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barbeemos

rapado | adj.

Que se rapou....


barbearia | n. f.

Ofício ou loja de barbeiro....


barbeira | n. f.

Mulher que barbeia por profissão....


set | n. m.

Conjunto de objectos usados numa função ou actividade (ex.: set de barbear; set de pneus; set de talheres)....


aftershave | n. m.

Loção destinada a ser aplicada na cara depois de barbear....


barbeador | n. m.

Máquina de barbear (ex.: barbeador eléctrico)....


lâmina | n. f.

Chapa ou folha muito delgada de metal, de vidro ou de outro material....


barbeado | adj.

Que se barbeou ou que tem a barba feita....


escanhoador | n. m.

Aquele que escanhoa ou barbeia....


Acto ou efeito de barbear ou de se barbear bem, passando uma lâmina no sentido contrário ao do crescimento do pêlo....


espuma | n. f. | n. f. pl.

Conjunto de bolhas esbranquiçadas produzidas na superfície de um líquido que se agitou, dissolveu, ferveu ou fermentou, ou formadas pelo contacto da água com o sabão ou com um detergente....


barbear | v. tr. e pron. | v. tr. | n. m.

Cortar ou rapar com uma lâmina os pêlos da cara (ex.: barbeia cada cliente com muita rapidez; cortou-se enquanto se barbeava)....


escanhoar | v. tr. e pron.

Deixar a barba bem rente, passando uma lâmina no sentido contrário ao do crescimento do pêlo; barbear ou barbear-se com apuro....


rapar | v. tr. | v. pron.

Tirar, com algum instrumento, ferramenta ou mesmo com as unhas, o que é supérfluo ao rés de uma superfície....


barba | n. f. | n. f. pl.

Conjunto dos pêlos que o homem tem na cara....


máquina | n. f.

Aparelho destinado a produzir movimentos ou a transformar determinada forma de energia....


barbeiro | n. m. | adj. n. m.

Indivíduo que barbeia e corta cabelos por profissão....



Dúvidas linguísticas



Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).




Como se designam as palavras que derivam do mesmo étimo latino como mágoa, mancha e mácula?
As palavras mágoa, mancha e mácula (a este grupo poderia acrescentar-se as palavras malha e mangra) são exemplos de palavras divergentes, isto é, palavras com o mesmo étimo latino (macula, -ae) que evoluiu para várias formas diferentes. Neste caso específico, as palavras mágoa, mancha, malha ou mangra chegaram ao português por via popular, apresentando cada uma delas diferentes fenómenos regulares de evolução: mágoa sofreu a queda do -l- intervocálico e a sonorização do -c- intervocálico (macula > *macua > *magua > mágoa); mancha sofreu a nasalização do primeiro -a-, a queda do -u- intervocálico e a palatalização do grupo consonântico -cl- (macula > *mãcula > *mãcla > mancha); malha sofreu a queda do -u- intervocálico e a palatalização do grupo consonântico -cl- em -lh- (macula > *macla > malha); mangra sofreu a nasalização do primeiro -a-, a queda do -u- intervocálico, o rotacismo do -l- e a sonorização do -c- (macula > *mãcula > *mãcla > *mãcra > mangra). A palavra mácula chegou ao português por via erudita, apresentando uma forma quase idêntica ao étimo latino.

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