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balanço

Que fornece ou é relativo à energia calórica (ex.: balanço energético; barra energética; bebida energética)....


asinha | adv.

Depressa, sem demora (ex.: as formigas transportavam as migalhas asinha)....


aginha | adv.

Depressa, sem demora....


balançante | adj. 2 g.

Que balança (ex.: movimento balançante)....


vae victis | loc.

Usa-se para lembrar que o vencido está à mercê do vencedor; são palavras de Breno, general gaulês, ao atirar a espada ao prato da balança em que estavam os pesos falsos com que se deveria pesar o ouro do resgate dos romanos....


-ar | suf.

Indica acção, estado ou processo, na formação de verbos da primeira conjugação e é o sufixo mais produtivo na formação de verbos em português (ex.: aburguesar; balançar; serigrafar)....


báscula | n. f.

Balança destinada a objectos pesados, geralmente com uma plataforma horizontal....


oscilógrafo | n. m.

Instrumento que serve para estudar num navio a acção das vagas e do balanço....


salto | n. m.

Modalidade de atletismo em que, após uma corrida inicial para ganhar balanço, o atleta finca uma vara longa e flexível no chão para se impulsionar e transpor uma fasquia horizontal, caindo, geralmente de costas, sobre um colchão....


| interj. | n. m.

Armação de cordas que sustenta o balanço....


solavanco | n. m.

Balanço imprevisto ou violento de um veículo ou da pessoa que este transporta....


retoiça | n. f.

Corda suspensa, pelas duas extremidades, ou assento suspenso por cordas, para servir de baloiço....


cuia | n. f. | n. f. pl.

Rolo de cabelos postiços....


fieira | n. f.

Aparelho destinado a converter os metais em fio....


fiel | adj. 2 g. | n. m. | n. m. pl.

Que guarda fidelidade....


pilão | n. m.

Peça usada para triturar o conteúdo de um almofariz (ex.: envolva a massa num pano e bata com um pilão)....


peso | n. m.

Qualidade do que é pesado....


robalete | n. m.

Cada uma das peças de madeira ou ferro, pregadas a um e outro bordo, da popa à proa, na parte mais bojuda da querena, para diminuir o balanço de bombordo a estibordo....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a vossa definição da palavra antropofágico e gostaria também que me dessem um exemplo de como a palavra escatológico pode ser usada com vários sentidos.
O adjectivo antropofágico designa o que é relativo a antropofagia ou a antropófago (cujas definições poderá encontrar no Dicionário da Língua Portuguesa On-line, seguindo as hiperligações) e pode, na maioria dos contextos, ser sinónimo de canibalesco.

O adjectivo escatológico diz respeito a escatologia, mas, atendendo a que esta palavra corresponde a dois homónimos (isto é, palavras que se escrevem e lêem de maneira igual, mas que têm significados e etimologias diferentes), pode ter significados diferentes consoante os contextos. Por exemplo, humor escatológico poderá dizer respeito ao humor feito com recurso a alusões aos excrementos e necessidades fisiológicas; por outro lado, filosofia escatológica poderá dizer respeito à filosofia que trata do que pode acontecer no fim do mundo ou no fim dos tempos.




A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


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