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asinha

A forma asinhapode ser [derivação feminino singular de asaasa], [advérbio] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
asinha1asinha1
( a·si·nha

a·si·nha

)


nome feminino

Asa pequena.

etimologiaOrigem etimológica:asa + -inha, feminino de -inho.
Confrontar: azinha.
asinha2asinha2
( a·si·nha

a·si·nha

)


advérbio

[Antigo] [Antigo] Depressa, sem demora (ex.: as formigas transportavam as migalhas asinha). = AGINHA

etimologiaOrigem etimológica:latim agina, -ae, encaixe da balança onde se move o fiel.
Confrontar: azinha.
asaasa
( a·sa

a·sa

)
Imagem

ZoologiaZoologia

Membro anterior das aves.


nome feminino

1. [Zoologia] [Zoologia] Membro anterior das aves.Imagem

2. [Entomologia] [Entomologia] Apêndice membranoso de vários insectos.Imagem

3. Parte saliente de um recipiente que serve para lhe pegar.Imagem = PEGA

4. Arco (de cesto, cabaz, etc.).

5. Orelha (de alcofa, seirão, etc.).Imagem

6. [Anatomia] [Anatomia] Parte lateral do nariz.Imagem

7. [Anatomia] [Anatomia] Cartilagem na parte superior da orelha.Imagem

8. [Botânica] [Botânica] Pétala lateral das flores das papilionáceas.

9. [Aeronáutica] [Aeronáutica] Cada uma das estruturas laterais perpendiculares à fuselagem de uma aeronave, responsáveis pela sua sustentação em voo.Imagem

10. [Figurado] [Figurado] Ligeireza, velocidade, rapidez.

11. Protecção.

12. Vela de barco ou de moinho.

13. Remo.

14. [Arquitectura] [Arquitetura] [Arquitetura] Ala; nave.

15. [Marinha] [Marinha] Prolongamento da moldura do beque.

16. [Técnica] [Técnica] Parte da plaina, do serrote ou de outros instrumentos para por ela se empunharem.

17. Anel por onde se dependura um quadro.

18. Parte lateral que faz dobrar o sino.


adjectivo de dois géneros e dois números e nome masculinoadjetivo de dois géneros e dois números e nome masculino

19. [Direito] [Direito] Diz-se de ou cada um dos magistrados que acompanham o juiz presidente num colectivo de juízes.


arrastar a asa

[Informal] [Informal] Tentar conquistar ou seduzir alguém (ex.: é livre de arrastar a asa a quem quiser). = CORTEJAR

bater (as) asas

Pairar, adejar.

[Figurado] [Figurado] Fugir.

cortar as asas

Retirar a liberdade ou a capacidade de agir.

dar asas

Dar liberdade, soltar a rédea.

querer voar sem ter asas

Empreender qualquer coisa sem ter os meios para o conseguir.

etimologiaOrigem etimológica:latim ansa, -ae, asa, cabo, atacador de sapato, oportunidade.


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).



Li o texto do Acordo Ortográfico de 1990 e outros textos sobre o assunto, e tomava a liberdade de perguntar qual a posição da Priberam relativamente aos prefixos sub-, ad- e ab- quando seguidos por palavra iniciada por r cuja sílaba não se liga foneticamente com o prefixo. Concretizando: sub-rogar ou subrogar; ad-rogar ou adrogar; ab-rogar ou abrogar? O Acordo, aparentemente, é omisso quanto à matéria, e já vimos opções diferentes da por vós tomada na versão 7 do FLIP.
O texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 (base XVI) é, de facto, omisso relativamente ao uso de hífen com prefixos terminados em consoantes oclusivas (como ab-, ad- ou sub-) quando o segundo elemento da palavra se inicia por r (como em ab-rogar, ad-rogar ou sub-rogar). Para que seja mantida a pronúncia [R] (como em carro) do segundo elemento, terá de manter-se o hífen, pois os casos de ab-r, ad-r, ob-r, sob-r, sub-r e afins são os únicos casos na língua em que há os grupos br ou dr (que se podiam juntar a cr, fr, gr, pr, tr e vr) sem que a consoante seja uma vibrante alveolar ([r], como em caro ou abrir). Se estas palavras não contiverem hífen, o r ligar-se-á à consoante que o precede e passará de vibrante velar (ex.: ab[R], sub[R]) a vibrante alveolar (ex.: ab[r], sub[r]). Não se pode, por isso, alterar a fonética por causa da ortografia, nem alterar a grafia, criando uma excepção ortográfica, só porque o legislador/relator ou afim escamoteou ou esqueceu este caso. O argumento de que a opção de manter o hífen nestes casos segue o espírito do acordo pode reforçar-se se olharmos, por exemplo, para os casos dos elementos de formação circum- e pan-, onde não se criam excepções à estrutura silábica, nem à pronúncia (cf. circum-escolar e não circumescolar; pan-africano e não panafricano).
Pelos motivos expostos, a opção da Priberam é manter o hífen nos casos descritos.