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bainhando

coleodermo | adj.

Diz-se dos animais cujo envoltório natural é uma espécie de saco....


vaginiforme | adj. 2 g.

Que tem forma de vagina ou de bainha....


vaginulado | adj.

Que tem vagínulas, pequenas bainhas....


desmielinizante | adj. 2 g.

Que provoca desmielização ou danificação da bainha de mielina (ex.: doença desmielinizante; polineuropatia desmielinizante)....


basta | n. f.

Cada um dos pontos (guita e rodela de pano ou fios de lã) que atravessam o colchão ou a almofada para reterem o enchimento....


funéu | n. m.

Cordão que passa por dentro de uma bainha, permitindo que esta se franza ou desfranza....


catana | n. f.

Sabre longo de origem japonesa....


coleorriza | n. f.

Bainha membranosa que envolve a radícula do embrião de certas plantas monocotiledóneas....


dolo | n. m.

Artifício fraudulento....


orla | n. f.

Extremidade de uma superfície....


vagina | n. f.

Canal que conduz ao colo do útero e que se abre na vulva....


Acto, efeito ou processo de fornecer ou adquirir uma bainha de mielina (ex.: mielinização dos axónios neuronais)....


Acto, efeito ou processo de danificar ou perder a bainha de mielina (ex.: desmielinização do sistema nervoso central)....


costura | n. f.

Acto ou efeito de coser....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Conhecem a existência de algum documento que possua informação sobre a frequência de ocorrência de palavras portuguesas?
Os resultados do projecto Léxico Multifuncional Computorizado do Português Contemporâneo estão disponíveis no site do Centro de Linguística da Universidade de Lisboa. Aí poderá ter acesso a um léxico de frequências de 26443 vocábulos baseado na análise de corpora.

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