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atinha

atido | adj.

Que se atém....


multiface | adj. 2 g.

Que apresenta várias faces....


atrabile | n. f.

O mesmo que atrabílis....


atrabílis | n. f. 2 núm.

Bílis negra, à qual se imputava a melancolia, o mau humor, a hipocondria....


leguleio | n. m.

Pessoa que atende servilmente à letra....


textualista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou pessoa que só atende à letra do texto, desprezando os intuitos do autor respectivo ou quaisquer glosas ou comentários....


redondo | adj. | n. m. | adj. n. m. | adv.

Cuja forma é tal que todas as linhas tiradas do centro ou eixo central para a circunferência são iguais (ex.: corpo redondo, figura redonda)....


atendente | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Que atende....


tutelando | adj. n. m.

Que ou quem vai ser ou está em processo de ser sujeito a tutela ou confiado a um tutor (ex.: o tutelando vai ser ouvido sobre a designação do tutor; esta é solução que atende mais ao interesse da criança tutelanda)....


atença | n. f.

Acção de ater-se....


sínese | n. f.

Construção sintáctica em que se atende mais ao sentido que ao rigor da forma....


ater | v. pron.

Estar confiado em....


cingir | v. tr. | v. pron.

Apertar (uma coisa) em roda; ligar, atar....


encerrar | v. tr. | v. pron.

Fechar em lugar seguro....


Que tem muitas facetas, muitos aspectos ou muitas características....


Que se encontra na essência ou na natureza de algo ou alguém (ex.: motivação intrínseca)....


De maneira atenciosa (ex.: atende os clientes atenciosamente)....


questuário | adj. n. m.

Que ou aquele que só atende ao seu interesse ou ao lucro (ex.: lenocínio questuário; acto de questuário)....



Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




Gostaria de saber qual a expressão mais correta a utilizar e se possível qual a justificação: Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que, hoje 24/10/2013, pelas 11H45, desloquei-me para a Rua do Carmo... Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que, hoje 24/10/2013, pelas 11H45, me desloquei para a Rua do Carmo…
No português de Portugal, se não houver algo que atraia o clítico para outra posição, a ênclise é a posição padrão, isto é, o clítico surge depois do verbo (ex.: Ele ofereceu-me um livro). Há, no entanto, um conjunto de situações em que o clítico é atraído para antes do verbo (próclise). Na frase em questão, a existência de uma conjunção subordinativa completiva (levar ao conhecimento que) seria um dos contextos que atraem o clítico para antes do verbo.

No entanto, a utilização de ênclise (pronome clítico depois do verbo) nesta frase também é possível e não pode ser considerada incorrecta, uma vez que a existência de uma oração adverbial temporal intercalada entre a conjunção que e a forma verbal faz com que se perca a noção da necessidade da próclise. Reescrevendo-se a frase sem nenhuma oração entre a conjunção e o verbo, torna-se bastante mais notória a noção de agramaticalidade conferida pela posição pós-verbal do clítico, em contraponto com a posição pré-verbal, que não seria posta em causa por um falante nativo do português europeu:

a) *Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que desloquei-me para a Rua do Carmo.
b) Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que me desloquei para a Rua do Carmo.

Em conclusão, a posição mais consensual do pronome clítico na frase que refere é a pré-verbal (Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que, hoje 24/10/2013, pelas 11H45, me desloquei para a Rua do Carmo). No entanto, a posição pós-verbal do clítico não pode ser considerada errada, devido à distância entre a conjunção e a forma verbal com o pronome clítico.


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