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arriscardes

arriscado | adj.

Perigoso; que oferece risco....


árduo | adj.

Que requer grande esforço ou grande trabalho para se conseguir fazer, manter ou suportar (ex.: tarefa árdua)....


maningue | adv. | quant. exist. pron. indef. 2 g. 2. núm.

Em grande quantidade ou intensidade (ex.: isso é maningue arriscado)....


difícil | adj. 2 g. | adv.

Que exige trabalho ou esforço para se fazer ou concretizar....


Expressão usada para afirmar que o êxito de uma empresa procede muitas vezes de uma deliberação arriscada, audaciosa, imprudente, mas firme e resoluta....


rubicão | n. m.

O que impede o movimento, a passagem ou a progressão....


sirte | n. f.

Banco de areia movediça....


cartada | n. f.

Jogada de uma carta....


aventureiro | n. m. | adj.

O que corre ou busca aventuras....


fofa | n. f.

Antiga dança lasciva....


parada | n. f.

Acção de parar, de deter-se....


ventura | n. f.

Fortuna próspera....


malparado | adj. | n. m.

Que se malparou....


palpiteiro | adj. n. m.

Que ou o que gosta muito de dar a sua opinião ou o seu palpite (ex.: ela não é nada palpiteira; os palpiteiros podem arriscar previsões)....


cabo | n. m.

Terra que sobressai da linha da costa marítima ou que forma o vértice de duas costas....



Dúvidas linguísticas



Qual a forma correta: "Ela é mais alta do que ele" ou "Ela é mais alta que ele"?
Ambas as frases estão correctas porque tanto a conjunção que quanto a locução conjuncional do que introduzem o segundo termo de uma comparação, conforme pode verificar clicando na hiperligação para o Dicionário Priberam.

Geralmente, do que pode ser substituído por que: este é ainda pior do que o outro = este é ainda pior que o outro, é preferível dizer a verdade do que contar uma mentira = é preferível dizer a verdade que contar uma mentira.

No entanto, quando o segundo termo da comparação inclui um verbo finito, como em o tecido era mais resistente do que parecia, a substituição da locução do que por que não é possível e gera agramaticalidade: *o tecido era mais resistente que parecia.




Gostaria de saber qual destas frases está correcta e porquê: a) Se eu fosse rico, ofereceria-lhe... b) Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...
Quando utiliza um pronome clítico (ex.: o, lo, me, nos) com um verbo no futuro do indicativo (ex. oferecer-lhe-ei) ou no condicional, também chamado futuro do pretérito, (ex.: oferecer-lhe-ia), deverá fazer a mesóclise, isto é, colocar o pronome clítico entre o radical do verbo (ex.: oferecer) e a terminação que indica o tempo verbal e a pessoa gramatical (ex.: -ei ou -ia). Assim sendo, a frase correcta será Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...

Esta colocação dos pronomes clíticos é aparentemente estranha em relação aos outros tempos verbais, mas deriva de uma evolução histórica na língua portuguesa a partir do latim vulgar. As formas do futuro do indicativo (ex.: oferecerei) derivam de um tempo verbal composto do infinitivo do verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do presente do verbo haver (ex.: hei), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hei. Se houvesse necessidade de inserir um pronome, ele seria inserido a seguir ao verbo principal (ex.: oferecer lhe hei). Com as formas do condicional (ex. ofereceria), o caso é semelhante, com o verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do imperfeito do verbo haver (ex.: hia < havia), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hia e, com pronome, a oferecer lhe hia.

É de notar que a reflexão acima não se aplica se houver alguma palavra ou partícula que provoque a próclise do clítico, isto é, a sua colocação antes do verbo (ex.: Jamais lhe ofereceria flores. Sei que lhe ofereceria flores).


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