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arquipélagos

Relativo à região biogeográfica da Macaronésia, constituída pelos arquipélagos dos Açores, de Cabo Verde, das Canárias e da Madeira....


Relativo à região biogeográfica da Macaronésia, constituída pelos arquipélagos dos Açores, de Cabo Verde, das Canárias e da Madeira....


arquipélago | n. m.

Grupo de ilhas, pouco distantes umas das outras....


fura-mar | n. m.

Ave marinha palmípede (Puffinus puffinus) da família dos procelariídeos, com as partes superiores negras e as partes inferiores brancas, encontrada no Atlântico, nomeadamente nos arquipélagos da Madeira e dos Açores....


missa | n. f.

Na religião católica, celebração do sacrifício do corpo e do sangue de Jesus Cristo, que é feito no altar pelo ministério do padre....


zanzibarita | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo ou pertencente a Zanzibar, arquipélago africano do Oceano Índico, que se uniu a Tanganica para formar a Tanzânia....


principense | adj. 2 g. | n. 2 g. | n. m.

Relativo à ilha do Príncipe, no arquipélago de São Tomé e Príncipe....


corre-caminhos | n. m. 2 núm.

Pequena ave passeriforme (Anthus berthelotii madeirensis), endémica da laurissilva do arquipélago da Madeira....


pelasgo | adj. | n. m.

Relativo aos pelasgos, povo que ocupou, nos tempos pré-históricos, a Grécia, o Arquipélago, o litoral da Ásia e a Itália....


tuvaluano | adj. | n. m.

Relativo ou pertencente ao arquipélago de Tuvalu....


svalbardense | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo ou pertencente ao arquipélago de Svalbard....


guadalupino | adj. | n. m.

Relativo ou pertencente ao arquipélago da Guadalupe, nas Caraíbas....


angrense | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo à cidade de Angra do Heroísmo, na ilha Terceira, no arquipélago dos Açores....


picuense | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo ou pertencente à ilha do Pico, no arquipélago português dos Açores....


terceirense | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo à Terceira, ilha do arquipélago dos Açores....


patagarro | n. m.

Ave marinha palmípede (Puffinus puffinus) da família dos procelariídeos, com as partes superiores negras e as partes inferiores brancas, encontrada no Atlântico, nomeadamente nos arquipélagos da Madeira e dos Açores....


estapagado | n. m.

Ave marinha palmípede (Puffinus puffinus) da família dos procelariídeos, com as partes superiores negras e as partes inferiores brancas, encontrada no Atlântico, nomeadamente nos arquipélagos da Madeira e dos Açores....


faroense | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo ou pertencente ao arquipélago Faroé ou Féroe, território da Dinamarca....


carolino | adj. | n. m.

Relativo às ilhas Carolinas, arquipélago do Pacífico equatorial....



Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.


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