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aproveitação

Que se realiza ao mesmo tempo (que outra ou outras coisas são realizadas)....


Expressão que alude à sorte que por vezes bafeja aqueles que não se sabem aproveitar dela; equivalente a "Deus dá as nozes a quem não tem dentes"....


O culpado é quase sempre aquele que tira proveito do crime ou do delito....


barragem | n. f.

Obstáculo praticado numa corrente de água....


deixa | n. f.

Acto ou efeito de deixar....


escovilheiro | n. m.

Operário que escolhe e aproveita a escovilha....


gandaia | n. f.

Acto de remexer o lixo à procura do que nele se pode aproveitar....


imbunde | n. m.

Planta herbácea africana cuja raiz tem matéria sacarina que se aproveita para uma bebida refrigerante....


garatusa | n. f.

Acção ou atitude para enganar....


sipilho | n. m.

Chicote que não se aproveita por mal torcido ou irregular....


explotação | n. f.

Acto ou efeito de aproveitar economicamente determinados recursos, geralmente recursos naturais (ex.: explotação de águas subterrâneas)....


atanado | n. m.

Casca triturada para se lhe aproveitar o tanino....


cartucho | n. m. | adj.

Cone de papel ou cartão para transportar diversos produtos, como géneros de mercearia ou afins....


oportunismo | n. m.

Sistema de transigir com as circunstâncias, de agir conforme elas....


pião | n. m.

Objecto de madeira, metal ou plástico de forma cónica, com um bico (ferrão), que serve para jogo ou brincadeira....


formando | n. m.

Pessoa que frequenta um curso de formação ou determinado grau de ensino (ex.: no final do curso será atribuído um certificado a todos os formandos com aproveitamento)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.

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