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alcemos

alça | interj.

Expressão empregada especialmente para mandar levantar as patas às bestas ao ferrá-las....


alceado | adj.

Elevado por meio de alças....


alcicorne | adj. 2 g.

Que tem cornos semelhantes aos do alce....


alongado | adj.

Que é longo, comprido (ex.: silhueta alongada)....


jurisdição | n. f.

Faculdade ou poder legal de aplicar as leis e a justiça....


bracelote | n. m.

Prolongamento da alça do moutão dos braços, nos navios....


comarca | n. f.

Divisão territorial de um distrito judicial, sob a alçada de um tribunal de primeira instância....


jardineira | n. f.

Mulher de jardineiro ou mulher que trata de jardins....


bustiê | n. m.

Peça de vestuário feminino, geralmente sem alças ou mangas, que cobre o busto....


presilha | n. f.

Cordão, fita, etc., geralmente em forma de aselha ou de alça, que serve para prender, apertar ou esticar....


chapa | n. f. | n. m. | n. 2 g. | n. f. pl.

Peça plana e relativamente delgada de qualquer material duro e resistente (aço, ferro, madeira, vidro), geralmente usada para cobrir, adornar ou revestir algo....


erguimento | n. m.

Acto ou efeito de tornar mais alto, de erguer....


içamento | n. m.

Acto ou efeito de tornar mais elevado, de içar....


cestinha | n. f. | n. 2 g.

Cesta pequena....


alçada | n. f.

Limite dos poderes concedidos....


alçadeira | n. f.

Suspensório ou liga com que se alçam e suspendem as roupas compridas do vestuário....


alçado | adj. | n. m.

Que se alçou ou levantou (ex.: o lateral entrou de pé alçado na jogada)....



Dúvidas linguísticas



Colibri diz-se: Culibri? ou Colibri (com o som do -o- aberto)? Li que a sílaba acentuada é a última? Sendo aguda, que som tem a sílaba Co-? E porquê, ou seja qual é a regra para a pronunciação desta palavra?
Na questão colocada, está em causa a qualidade da vogal de uma sílaba átona, e não a sua acentuação (a palavra é sempre acentuada na última sílaba: colibri).

A letra o pode corresponder ao som [o], como em avô ou dor, ao som [ɔ], como em avó ou corda, ou ao som [u], como em comida ou carro.

No português europeu, como regra geral (com muitas excepções), as vogais que não pertencem a uma sílaba tónica são elevadas. Por exemplo, no caso da vogal o das palavras corda e cordão, o som [ɔ] (vogal mais baixa) da palavra corda (com acento tónico em cor) passa a pronunciar-se [u] (vogal mais alta) em cordão pois a sílaba tónica passou a ser a última cordão. Esta regra geral pode aplicar-se a colibri (como a sílaba tónica é bri, a sílaba co- pode pronunciar-se [ku]), mas no caso desta palavra, há informação lexical, isto é, relativa à própria palavra e não às regras mais gerais da língua, que faz com que, por motivos etimológicos ou outros, a maioria dos falantes pronuncie [kɔ]libri. Esta é então também a pronúncia registada no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia da Ciências/Verbo e, posteriormente, no Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora.




Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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