PT
BR
Pesquisar
Definições



alçado

A forma alçadopode ser [masculino singular particípio passado de alçaralçar], [adjectivoadjetivo] ou [nome masculino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
alçadoalçado
( al·ça·do

al·ça·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que se alçou ou levantou (ex.: o lateral entrou de pé alçado na jogada). = ERGUIDO, LEVANTADO

2. [Tipografia] [Tipografia] Cujas folhas se encontram ordenadas para serem brochadas ou encadernadas. = ALCEADO

3. [Figurado] [Figurado] Orgulhoso, vaidoso.

4. [Brasil: Sul] [Brasil: Sul] Diz-se do animal que fugiu para a mata e não volta. = ALONGADO


nome masculino

5. Projecção vertical. = PLANTA, TRAÇADO

6. [Arquitectura] [Arquitetura] [Arquitetura] Representação das estruturas verticais de um edifício.

7. [Tipografia] [Tipografia] Dependência onde se dobram as folhas impressas.

8. [Tipografia] [Tipografia] Acção de pôr as folhas impressas na ordem em que devem ser brochadas ou encadernadas. = ALCEAMENTO

etimologiaOrigem etimológica:particípio de alçar.
alçaralçar
( al·çar

al·çar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Levantar do chão, ou de ponto baixo, para pôr em alto.

2. Erguer.

3. Dar maior altura a.

4. Edificar.

5. Celebrar, exaltar.

6. Promover a maior dignidade.

7. Interromper a acção de suspender.

8. Elevar.

9. Aumentar.

10. [Tipografia] [Tipografia] Pôr as folhas impressas de um livro na ordem em que devem ser cosidas. = ALCEAR


verbo pronominal

11. Levantar-se; erguer-se.

12. Rebelar-se.

13. Ensoberbecer-se.

14. Desistir.

Auxiliares de tradução

Traduzir "alçado" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Como devo falar ou escrever: "o Departamento a que pertence o funcionário" ou "o Departamento ao qual pertence o funcionário".
Nenhuma das expressões que refere está incorrecta, uma vez que, em orações subordinadas adjectivas relativas, o pronome relativo que pode, de uma maneira geral, ser substituído pelo seu equivalente o qual, que deverá flexionar em concordância com o género e número do antecedente (ex.: os departamentos aos quais pertence o funcionário). No caso em questão, o pronome relativo tem uma função de objecto indirecto do verbo pertencer, que selecciona complementos iniciados pela preposição a, daí que os pronomes que e o qual estejam antecedidos nestas expressões por essa preposição (a que e ao qual).

É de notar que a utilização da locução pronominal o qual e das suas flexões não deve ser feita quando se trata de uma oração relativa adjectiva restritiva que não é iniciada por preposição, isto é, quando a oração desempenha a função de um adjectivo que restringe o significado do antecedente (ex.: o departamento [que está em análise = analisado] vai ser reestruturado; *o departamento o qual está em análise vai ser reestruturado [o asterisco indica agramaticalidade]).




Li o texto do Acordo Ortográfico de 1990 e outros textos sobre o assunto, e tomava a liberdade de perguntar qual a posição da Priberam relativamente aos prefixos sub-, ad- e ab- quando seguidos por palavra iniciada por r cuja sílaba não se liga foneticamente com o prefixo. Concretizando: sub-rogar ou subrogar; ad-rogar ou adrogar; ab-rogar ou abrogar? O Acordo, aparentemente, é omisso quanto à matéria, e já vimos opções diferentes da por vós tomada na versão 7 do FLIP.
O texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 (base XVI) é, de facto, omisso relativamente ao uso de hífen com prefixos terminados em consoantes oclusivas (como ab-, ad- ou sub-) quando o segundo elemento da palavra se inicia por r (como em ab-rogar, ad-rogar ou sub-rogar). Para que seja mantida a pronúncia [R] (como em carro) do segundo elemento, terá de manter-se o hífen, pois os casos de ab-r, ad-r, ob-r, sob-r, sub-r e afins são os únicos casos na língua em que há os grupos br ou dr (que se podiam juntar a cr, fr, gr, pr, tr e vr) sem que a consoante seja uma vibrante alveolar ([r], como em caro ou abrir). Se estas palavras não contiverem hífen, o r ligar-se-á à consoante que o precede e passará de vibrante velar (ex.: ab[R], sub[R]) a vibrante alveolar (ex.: ab[r], sub[r]). Não se pode, por isso, alterar a fonética por causa da ortografia, nem alterar a grafia, criando uma excepção ortográfica, só porque o legislador/relator ou afim escamoteou ou esqueceu este caso. O argumento de que a opção de manter o hífen nestes casos segue o espírito do acordo pode reforçar-se se olharmos, por exemplo, para os casos dos elementos de formação circum- e pan-, onde não se criam excepções à estrutura silábica, nem à pronúncia (cf. circum-escolar e não circumescolar; pan-africano e não panafricano).
Pelos motivos expostos, a opção da Priberam é manter o hífen nos casos descritos.