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alarmaremos

alarmante | adj. 2 g.

Que põe em alarme....


antinuclear | adj. 2 g.

Que se opõe ao uso de armas nucleares ou da energia nuclear (ex.: manifestantes antinucleares; protesto antinuclear)....


monitor | n. m.

Aquele que dá conselhos, lições, etc....


palor | n. m.

Palidez....


repique | n. m.

Acto ou efeito de repicar....


gerema | n. f.

Mulher que amamenta e que, por ter sono leve, pode dar alarme....


alarma | n. m.

O mesmo que alarme....


alarme | n. m.

Sobressalto e gritaria das pessoas que se reúnem e que convocam outras a juntar-se-lhes, para entre todas rechaçarem um perigo....


alarmística | n. f.

Conjunto das técnicas, dos dispositivos e dos estudos para desenvolver, configurar e instalar alarmes (ex.: alarmística de incêndio; alarmística de intrusão; alarmística de frio)....


babaré | n. m.

Nome indiano de um instrumento próprio para tocar a rebate; alarme....


alarmismo | n. m.

Tendência para exagerar e difundir informações, notícias ou boatos que causam alarme ou medo....


alarmista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem se compraz em propalar boatos assustadores....


sereia | n. f.

Monstro fabuloso, metade mulher e metade peixe ou ave, que, pela suavidade do seu canto, atraía os navegantes para os rochedos....


sirene | n. f.

Aparelho que produz um som grave ou estridente e que serve para fazer sinais de alarme ou de aviso....


botoneira | n. f.

Peça ou placa onde ficam os botões de um aparelho ou dispositivo (ex.: botoneira das campainhas do prédio; botoneira de alarme)....


activar | v. tr. e pron. | v. tr.

Tornar ou ficar activo....


alarmar | v. tr. | v. tr. e pron.

Dar o alarme....



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.




Como se diz: existe diferenças significativas ou existem diferenças significativas entre duas populações?
O verbo existir é intransitivo e deve concordar com o sujeito, que, na frase em apreço, corresponde a um plural (diferenças significativas). Por este motivo, a frase correcta será existem diferenças significativas.

Esta hesitação em efectuar a concordância do verbo existir com o seu sujeito deriva provavelmente do facto de este verbo ser sinónimo, em algumas acepções, do verbo haver, que, neste sentido, é impessoal, isto é, não tem sujeito e deve sempre ser conjugado na terceira pessoa do singular (ex.: há diferenças significativas).


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