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aforamos

afora | adv. | prep.

Para o lado de fora....


Pertencente ou relativo à enfiteuse; aforado....


salvo | adj. | prep.

Livre de perigo, de risco, de doença, de incómodo, etc....


tu | pron. pess. 2 g.

Pronome da 2.ª pessoa do singular, dos dois géneros, geralmente com função de sujeito (ex.: tu és alto), predicativo do sujeito (ex.: gostava de ser tu), vocativo (ex.: ó tu, vem cá) ou ainda em complementos regidos por preposições como afora, fora, excepto, menos, salvo, senão e tirante (ex.: quem, senão tu, me faria isto?)....


mandioqueiro | n. m.

Cultivador de mandioca, em terras aforadas ou arrendadas....


além | adv. | n. m.

Mais longe que, mais para lá de....


cotubana | n. f.

Aforamento perpétuo, na antiga Índia Portuguesa....


equipamento | n. m.

Acto ou efeito de equipar ou de se equipar....


excepto | prep. | adv. | adj. n. m.

Sem incluir (na conta); salvo, afora....


prazo | n. m.

Tempo determinado para a execução de alguma coisa....


emprazar | v. tr. | v. pron.

Citar em juízo (marcado o prazo em que deve comparecer)....


desaforar | v. tr. | v. pron.

Desobrigar do foro....


aforar | v. tr. | v. tr. e pron.

Dar ou receber por meio de foro....


foral | n. m.

Carta soberana que, regulando a administração de uma localidade, lhe dava certas regalias....




Dúvidas linguísticas



No Presente do Indicativo do verbo sair, qual a razão por que a 3ª pessoa do plural não acompanha a raiz do verbo? Porque é saem e não saiem?
O verbo sair é um verbo parcialmente irregular, devido ao hiato (encontro de vogais que não formam ditongo; no caso de sair, -ai-) no infinitivo, decorrente da evolução da palavra ao longo da história da língua (lat. salire > sa(l)ir(e) > port. sair). Como este verbo conjugam-se outros que apresentam o mesmo hiato, como cair (lat. cadere > ca(d)er(e) > port. cair) ou trair (lat. tradere > tra(d)er(e) > port. trair), e derivados.
Por comparação com um verbo regular da terceira conjugação, como partir, é possível verificar as pequenas irregularidades:
a) Normalmente o radical de um verbo corresponde à forma do infinitivo sem a terminação -ar, -er ou -ir que identifica o verbo como sendo, respectivamente, da primeira, segunda ou terceira conjugações; no caso do verbo partir será part-, no caso de sair o regular seria sa-, mas há formas em que é sai-, como se pode ver na alínea seguinte.
b) Um verbo regular conjuga-se adicionando ao radical as desinências de pessoa, número, modo e tempo verbal. Por exemplo, as desinências do futuro do indicativo (-irei, -irás, -irá, -iremos, -ireis, -irão) juntam-se aos radicais regulares para formar partirei, partirás, etc. ou sairei, sairás, etc. No caso do presente do indicativo, esta regularidade é alterada em verbos como sair, só sendo regulares as formas que têm o radical sa- seguido das desinências (saímos, saís, saem); as outras formas do presente do indicativo (saio, sais, sai) e todo o presente do conjuntivo (saia, saias, saiamos, saiais, saiam) formam-se a partir do radical sai-.
c) A estas irregularidades junta-se a adequação ortográfica necessária, através de acento gráfico agudo, para manter o hiato do infinitivo em outras formas verbais (ex.: saísse/partisse; saíra/partira).

Muitos verbos que apresentam hiatos nas suas terminações do infinitivo têm geralmente particularidades (principalmente no presente do indicativo) que os tornam parcialmente irregulares (vejam-se, por exemplo, as conjugações de construir ou moer).

Respondendo directamente à questão colocada, saem não tem i por ser uma forma que retoma o radical regular sa- e não o radical sai-, como em formas como saio, sais, saia ou saiamos.




Agradecia que me esclarecessem em que categoria gramatical podemos classificar a locução à espera e qual a melhor forma de dizer: estou à espera de ti ou estou à tua espera.
A locução à espera tem valor de advérbio (ex.: estou à espera há mais de 20 minutos), pelo que se pode classificá-la como uma locução adverbial.

Em relação à segunda questão, que diz respeito à locução prepositiva à espera de, de acordo com a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Lindley Cintra e Celso Cunha (p. 327), existem em português certas locuções prepositivas que permitem a substituição do pronome oblíquo tónico (neste caso, o pronome ti), quando antecedido da preposição de, pelo pronome possessivo correspondente (neste caso, o pronome tua). Assim sendo, ambas as construções devem ser consideradas correctas, à semelhança de casos como em frente de ti / à tua frente, em favor de ti / em teu favor ou à mercê de ti / à tua mercê.


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