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adoidáreis

amalucado | adj.

Que parece maluco; que é quase maluco....


Adoidado; que não respeita as conveniências....


espiritado | adj.

Possesso, endemoninhado, travesso, irrequieto, adoidado....


maniado | adj.

Que tem pouco juízo; adoidado....


zureta | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou o que é um pouco maluco....


aloprado | adj. n. m. | adj.

Que ou quem parece maluco ou é quase maluco; que ou quem é adoidado, amalucado....


abilolado | adj. n. m. | adj.

Que ou quem é um pouco doido (ex.: vocês são muito abilolados mesmo; cara de abilolado)....


chalupa | n. f. | adj. 2 g. n. 2 g.

Embarcação de um só mastro para cabotagem....


adoidar | v. tr. e intr.

Endoidecer um tanto....


amalucar | v. tr. e pron.

Tornar(-se) maluco....


maluco | adj. n. m. | n. m.

Que ou quem não tem o juízo todo; que ou quem perdeu a razão ou tem distúrbios mentais....


zaruco | adj. n. m.

Que ou quem perdeu a razão ou tem perturbações mentais....


zaruca | n. f. | adj. 2 g.

Estado de pessoa embriagada....


zuruó | adj.

Que é um pouco maluco....




Dúvidas linguísticas



"Lembro ainda que alguns médicos estão com o período 2006/2007 vencidos, necessitando o agendamento e regulamentarização destes o mais breve possível." Tenho dúvidas na palavra regulamentarização. Está correta? Eu acho que não.
Apesar de o substantivo regulamentarização se encontrar bem formado (trata-se da nominalização de regulamentarizar, neologismo verbal formado pela aposição do sufixo -izar ao adjectivo regulamentar), não se encontra registado em nenhum dos dicionários de língua portuguesa à nossa disposição, pelo que é preferível o uso do substantivo regulamentação, formado pela aposição do sufixo -ção ao verbo regulamentar.



Gostaria de esclarecimento quanto ao uso do se não e senão.
Para a distinção entre a palavra senão e a locução se não, é necessário analisar os contextos em que as mesmas ocorrem.

A palavra senão pode ter vários usos, consoante a classe gramatical a que pertence. Como preposição, é usada antes de grupos nominais ou frases infinitivas para indicar uma excepção ou uma restrição, geralmente em frases negativas (ex.: não comeu nada senão chocolates; não fazia senão resmungar; não teve alternativa senão refazer o trabalho) ou interrogativas (ex.: que alternativa tenho senão refazer tudo? fazes outra coisa senão dormir?). Como conjunção, a palavra é usada para introduzir uma frase subordinada que indica uma consequência se houver negação do que é dito na oração principal (ex.: estuda, senão terás negativa no teste = não estudas, então tens negativa no teste). Pode ainda ser substantivo, indicando uma “qualidade negativa” (ex.: a casa tem apenas um senão: é muito fria no Inverno).

Os contextos acima (especialmente aquele em que senão é conjunção) são frequentemente confundidos com o uso da palavra se seguida do advérbio não. De entre os valores de se (enunciados na resposta se: conjunção ou pronome), os que mais frequentemente aparecem combinados com o advérbio não são os de conjunção condicional (ex. poderá incorrer em contra-ordenação, se não respeitar o código da estrada; agiu como se não tivesse acontecido nada) e de conjunção integrante (ex.: perguntou se não havia outra solução; verificou se não se esquecera de nada).

A confusão que alguns falantes fazem entre estas construções advém adicionalmente do facto de o uso como conjunção senão poder ocorrer algumas vezes no mesmo contexto do uso da conjunção condicional se. Por exemplo, na frase estuda, senão terás negativa no teste é possível admitir o uso da conjunção se seguida do advérbio não, partindo da hipótese de que se pode tratar de uma oração condicional em que o verbo está omitido (estuda, se não [estudares] terás negativa no teste). O uso da locução se não nos contextos de senão como preposição e como substantivo é incorrecta (ex.: *não comeu nada se não chocolates; *a casa tem apenas um se não) e vice-versa (ex.: *agiu como senão tivesse acontecido nada; *verificou senão se esquecera de nada).

Há outros contextos mais raros em que há ocorrência de se seguido de não, como na inversão da ordem normal do advérbio e do pronome clítico se (ex.: é bom que se não experimente uma tragédia semelhante = que não se experimente).


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