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acossem

batedouro | n. m.

Pedra em que as lavadeiras batem a roupa, lavando-a....


acosso | n. m.

Acto ou efeito de acossar....


acossa | n. f.

Acto ou efeito de acossar....


cossa | n. f.

Acto ou efeito de acossar....


acossador | adj. n. m.

Que ou aquele que acossa....


açodar | v. tr. e pron. | v. tr.

Aumentar o ritmo, a velocidade; tornar(-se) mais ágil, mais rápido....


perseguir | v. tr.

Ir no encalço de (ex.: perseguir a presa)....


urgir | v. intr. | v. tr.

Ser necessário sem demora, não permitir delonga (ex.: urgia uma reacção rápida)....


qual | pron. rel. | det. interr. | pron. interr. | conj. compar. | interj.

Usa-se precedido de artigo definido para introduzir uma frase ou oração relativa, servindo de sujeito e relacionado com um antecedente (ex.: escreveu um tratado, o qual foi obra de referência durante décadas)....


manotaço | n. m.

Pancada que o cavalo dá com um ou com as duas patas dianteiras, para o lado ou para diante, quando se sente acossado....


manoteio | n. m.

Pancada que o cavalo dá com um ou com as duas patas dianteiras, para o lado ou para diante, quando se sente acossado....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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