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aborde

portanto | conj.

Logo; por consequência; por isso; em vista disso....


abordo | n. m.

Abordagem; acesso, chegada, entrada....


fado | n. m. | n. m. pl.

Força superior que se crê controlar todos os acontecimentos....


largo | adj. | n. m. | adv.

De bastante ou muita largura....


meias-palavras | n. f. pl.

Maneira de abordar um assunto de forma indireta; uso de evasivas, paliativos ou subterfúgios....


ângulo | n. m.

Espaço entre dois planos ou duas linhas que se encontram ou se cortam....


minicurso | n. m.

Curso de curta duração ou que não aborda conteúdos de grande profundidade....


revista | n. f.

Acto ou efeito de revistar....


abordador | adj. n. m.

Que ou o que aborda....


abordado | adj.

Que se abordou (ex.: questão bem abordada)....


teatro | n. m.

Local destinado a jogos e espectáculos públicos, na Grécia e na Roma antigas....


abicar | v. tr. e intr. | v. tr.

Fazer o bico a; tornar aguçado ou pontiagudo....


abordar | v. tr. e intr. | v. tr.

Tratar como objecto ou assunto (ex.: abordei a questão, mas não quis aprofundar)....


aferrar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Prender com ferro....


chouriço | n. m.

Enchido de carne de porco ou de sangue de porco, farinha, etc., com gorduras e temperos....


linguiça | n. f.

Chouriço delgado de carne de porco....


tripa | n. f.

Intestinos dos animais....



Dúvidas linguísticas



Tenho informações de que a palavra adequar é verbo defectivo e portanto, dizer "eu adequo" estaria errado por não existir esta conjugação.
Nem sempre há consenso entre os gramáticos quanto à defectividade de um dado verbo. É o que acontece no presente caso: o Dicionário Aurélio Eletrônico, por exemplo, regista o verbo adequar como defectivo, conjugando-o apenas parcialmente, enquanto o Dicionário Eletrônico Houaiss conjuga o verbo em todas as suas formas. A este respeito convém talvez transcrever o que diz Rebelo Gonçalves (que conjuga igualmente o referido verbo em todas as formas) no seu Vocabulário da Língua Portuguesa (1966: p. xxx):

"3. Indicando a conjugação de verbos defectivos, incluímos nela, donde a onde, formas que teoricamente podem suprir as que a esses verbos normalmente faltam. Critério defensável, parece-nos, porque não custa admitir, em certos casos, que esta ou aquela forma, hipotética hoje, venha a ser real amanhã; e, desde que bem estruturada, serve de antecipado remédio a possíveis inexactidões."

A defectividade verbal ocorre geralmente por razões de pronúncia (por exemplo, para não permitir sequências sonoras estranhas ou desagradáveis ao ouvido dos falantes como *coloro em “Eu coloro com tinta verde.” [leia-se: “Eu estou a colorir com tinta verde” / “Eu estou colorindo com tinta verde”]) ou por razões de significado (nem sempre a ideia transmitida pelo verbo é passível de ser expressa por todas as pessoas gramaticais). No entanto, convém ter em mente, como afirma Rebelo Gonçalves, que o termo (no caso, uma forma verbal) que hoje não passa de uma hipótese, futuramente poderá ser uma realidade.

No caso em análise, será correcta uma frase como "eu adequo a minha linguagem ao público a que me dirijo".




Qual das expressões é a correcta: de forma a ou por forma a? Caso ambas estejam correctas, qual a diferença entre elas e quando usar uma ou outra?
As duas expressões estão correctas e são locuções prepositivas sinónimas, significando ambas “para”, “a fim de” ou “de modo a” e indicando um fim ou objectivo (ex.: procedeu cautelosamente de forma a/por forma a evitar erros), sendo a locução por forma a menos usada que de forma a, como se pode verificar pela pesquisa em corpora e motores de busca na internet. Ambas se encontram registadas em dicionários de língua portuguesa.

Estas duas expressões, construídas com a preposição a, pertencem a um conjunto de locuções (do qual fazem parte de modo a ou de maneira a) cujo uso é desaconselhado por alguns puristas, com o argumento de que se trata de expressões de influência francesa, o que, neste caso, não parece constituir argumento suficiente para as considerar incorrectas. Acresce ainda que, em qualquer dos casos, locuções prepositivas como de/por forma a, de maneira a ou de modo a desempenham a mesma função da preposição para, que neste contexto introduz frases subordinadas infinitivas adverbiais de fim (ex.: procedeu cautelosamente para evitar erros), da mesma forma que, com alterações ao nível dos tempos verbais, as locuções conjuncionais de/por forma que, de maneira que ou de modo que desempenham a função da locução conjuncional para que, que neste contexto introduz frases subordinadas finitas adverbiais de fim (ex.: procedeu cautelosamente para que evitasse erros). Não parece assim haver motivo para deixar de usar umas ou outras.


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