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lobo

A forma loboé[nome masculino].

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lobo1lobo1
|lô| |lô|
( lo·bo

lo·bo

)
Imagem

ZoologiaZoologia

Mamífero carnívoro (Canis lupus) da família dos canídeos, com pelagem cinzenta amarelada, que vive nas florestas da Europa, da Ásia e da América.


nome masculino

1. [Zoologia] [Zoologia] Mamífero carnívoro (Canis lupus) da família dos canídeos, com pelagem cinzenta amarelada, que vive nas florestas da Europa, da Ásia e da América.Imagem

2. Máquina de abrir a lã (nas fábricas de lanifícios).

3. Homem de maus instintos.


comer como um lobo

Comer muito.

lobo do mar

Marinheiro experimentado e valente.

lobo solitário

Indivíduo que tem por hábito viver isolado ou agir sozinho.

quem não quer ser lobo não lhe veste a pele

Expressão usada para dizer que quem não quer sofrer contrariedades, não se mete em perigos.

etimologiaOrigem etimológica:latim lupus, -i.

vistoPlural: lobos |lô|.
iconPlural: lobos |lô|.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:alcateia.
lobo2lobo2
|ló| |ló|
( lo·bo

lo·bo

)
Imagem

AnatomiaAnatomia

Parte inferior da orelha humana, de tecido mole.


nome masculino

1. [Anatomia] [Anatomia] Parte arredondada e saliente de um órgão.

2. [Anatomia] [Anatomia] Parte inferior da orelha humana, de tecido mole.Imagem = LÓBULO

3. Jogo popular.

etimologiaOrigem etimológica:grego lóbos, -oû.

vistoPlural: lobos |lô|.
iconPlural: lobos |lô|.
lobolobo

Auxiliares de tradução

Traduzir "lobo" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.