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lobo

arrebatante | adj. 2 g.

Em atitude de arrebatar a presa (diz-se do lobo em relação à raposa, no brasão)....


bilobado | adj.

Que tem dois lóbulos ou lobos....


homocerco | adj.

Diz-se da barbatana caudal dos peixes quando termina em dois lobos iguais, como a da sardinha....


lobulado | adj.

Dividido em lobos ou lóbulos....


piego | adj.

Próximo, que anda perto (diz-se do lobo que anda esfomeado)....


uivante | adj. 2 g.

Que uiva (ex.: lobo uivante)....


Pensamento de Plauto cujo sentido é que o homem não raro se mostra feroz para o seu semelhante....


unilobado | adj.

Que tem apenas um lobo (ex.: clípeo unilobado)....


Vejo a pessoa de quem estávamos a falar; equivalente a "falai no mau, aparelhai o pau"....


bilobulado | adj.

Que tem dois lóbulos ou lobos....


lobar | adj. 2 g.

Relativo a lobo ou a uma parte arredondada e saliente de um órgão (ex.: artéria lobar; pneumonia lobar)....


chimarra | n. f.

Batina leve e simples de padre ou sacristão....


lábio | n. m. | n. m. pl.

Cada um dos lobos de uma corola labiada....


mata-lobos | n. m. 2 núm.

Planta venenosa (Aconitum napellus) da família das ranunculáceas, de que se extrai aconitina....


samarra | n. f. | n. m.

Espécie de batina eclesiástica....


simarra | n. f.

Batina eclesiástica....


uivo | n. m.

A voz do lobo e de outras feras....



Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.




A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


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