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lixar

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lixarlixar
( li·xar

li·xar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Desgastar com lixa, para tornar liso (ex.: lixar um móvel). = ALISAR, POLIR

2. [Informal] [Informal] Causar irritação, descontentamento (ex.: parem de me lixar a cabeça com esse assunto!). = CHATEAR


verbo transitivo e pronominal

3. [Informal] [Informal] Pôr ou ficar em situação complicada, comprometedora ou prejudicial (ex.: queriam lixar o motorista, mas o caso foi resolvido em tribunal; no fim, a gente é que se lixa!). = PREJUDICAR, TRAMARAJUDAR, SAFAR

4. [Informal] [Informal] Causar ou sofrer danos (ex.: não me lixem o negócio; caiu da bicicleta e lixou-se todo). = ESTRAGAR


verbo pronominal

5. [Informal] [Informal] Não dar importância a; não se preocupar com (ex.: lixem-se para aquilo que não interessa). = BORRIFAR, RALARLIGAR


que se lixe

[Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Expressão usada para manifestar despreocupação ou indiferença (ex.: perdi os bilhetes, que se lixe!).

etimologiaOrigem etimológica:origem controversa.

Auxiliares de tradução

Traduzir "lixar" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Agradeço que me informem como devo pronunciar a palavra maximizar, isto é, se deve ser macsimizar ou massimizar.
A letra -x- da palavra maximizar poderá ser pronunciada [ks] ou [s] e é esta a opção dos dicionários de língua que registam a transcrição fonética (por exemplo, o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências ou do Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora), pois se por um lado deriva do adjectivo e substantivo máximo, cujo -x- se lê habitualmente [s] no português europeu, por outro tem alguma influência do inglês (maximise ou maximize) ou do francês (maximiser).



Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.