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latinha

A forma latinhaé [derivação feminino singular de latalata].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
latalata
( la·ta

la·ta

)
Imagem

Recipiente feito desse material (ex.: lata de cogumelos; sardinha em lata).


nome feminino

1. Folha de ferro, delgada e estanhada (ex.: anel de lata).

2. Recipiente feito desse material (ex.: lata de cogumelos; sardinha em lata).Imagem

3. Canudo que se leva a tiracolo, e em que se guarda algum documento.

4. Canudo para onde vai o algodão que sai da carda.

5. Vara ou cana transversal de uma parreira.

6. Caibro.

7. [Informal] [Informal] Automóvel velho, em mau estado ou de fraca qualidade. = CALHAMBEQUE

8. [Informal] [Informal] Cara, rosto, face.

9. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Ausência de vergonha (ex.: eles ainda tiveram a lata de negar tudo; é preciso ter muita lata para se recandidatar ao cargo). = ATREVIMENTO, DESCARAMENTO, OUSADIA, TOPETE

10. [Gíria] [Gíria] Litro.

11. [Portugal: Algarve] [Portugal: Algarve] Maçador, indivíduo importuno.

12. [Portugal: Trás-os-Montes] [Portugal: Trás-os-Montes] Courela, belga.


ter cara de lata

Não ter vergonha, mentir sem escrúpulo.

Colectivo:Coletivo:Coletivo:lataria.

Anagramas



Dúvidas linguísticas



A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.



Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.