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horinhas

A forma horinhasé [derivação feminino plural de horahora].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
horahora
|ó| |ó|
( ho·ra

ho·ra

)


nome feminino

1. Período de sessenta minutos.

2. Cada uma das doze partes em que se divide o quadrante.

3. Pancada ou badalada na campainha ou sino do relógio a indicar horas.

4. [Figurado] [Figurado] Ocasião favorável.

5. Tempo determinado.

6. Espaço breve de tempo.

horas


nome feminino plural

7. Livro de orações católicas.


a horas

De forma pontual, dentro do prazo previsto ou oportunamente. = A TEMPO

fazer horas

Esperar ou deixar passar o tempo até uma hora em que algo acontece ou termina. = FAZER TEMPO

fora de horas

Muito tarde ou a horas tardias da noite.

hora de ponta

[Portugal] [Portugal] Período de maior tráfego.

hora do rush

[Brasil] [Brasil] O mesmo que hora de ponta.

hora extra

O mesmo que hora extraordinária.

hora extraordinária

Hora de trabalho fora do horário normal do trabalhador.

hora H

Momento tido como referência para o início de determinada operação militar.

Momento preciso.

horas canónicas

[Religião] [Religião]  As orações diárias do breviário.

horas mortas

Momento tardio da noite ou primeiras horas da madrugada, quando não há geralmente movimento nas ruas.

etimologiaOrigem etimológica:latim hora, -ae, do grego hóra, -as, porção de tempo, época, ano, parte do ano, estação, hora.


Dúvidas linguísticas



No vosso conversor para a nova ortografia, e em muitas respostas a dúvidas, utilizam a expressão "português europeu", por oposição a português do Brasil ou português brasileiro. Tenho visto noutros sítios a expressão português luso-africano. Não será mais correcta?
Como qualquer língua viva, o português não é alheio à variação linguística e contém diferentes variantes e variedades, nomeadamente a nível geográfico, social e temporal. O português falado em Portugal continental e nos arquipélagos da Madeira e dos Açores é designado por variedade europeia ou português europeu (ou ainda português de Portugal) e abrange inúmeros dialectos (divididos ou agrupados segundo características comuns). Esta designação de português europeu é frequentemente contraposta à de português do Brasil (ou português brasileiro ou americano), por serem as variedades do português mais estudadas e alvo de descrição linguística. Alguns dialectos do português de Angola e do português de Moçambique dispõem já de descrições e estudos, mas ainda sem muita divulgação fora do âmbito académico.

A designação de português luso-africano é, do ponto de vista linguístico, incorrecta, uma vez que as características do português de Portugal, como sistema linguístico, são diferentes das características do português falado em cada um dos países africanos de língua oficial portuguesa (nomeadamente do português de Angola, do português de Cabo Verde, do português da Guiné-Bissau, do português de Moçambique ou do português de São Tomé e Príncipe) ou de outros países (como Timor-Leste) ou territórios onde se fale o português. O único ponto em que poderá haver uma designação que indique uma aproximação luso-africana é exclusivamente em termos de norma ortográfica. Ainda assim, as práticas ortográficas divergem amiúde, principalmente no uso do apóstrofo em contextos não previstos no texto do Acordo Ortográfico de 1990 e das letras k, w e y em nomes comuns e não exclusivamente em nomes próprios ou derivados de nomes próprios estrangeiros. No que diz respeito ao léxico, à fonética ou à sintaxe, trata-se de variedades e normas com traços característicos que as distinguem.

Como as ferramentas linguísticas da gama FLiP não se limitam ao campo estrito da ortografia, mas ao processamento do português como língua natural, a Priberam não adopta o adjectivo luso-africano para qualificar português, variedade, norma ou palavra afim. Esta foi também, aparentemente, a opção da redacção do Acordo Ortográfico de 1990, onde é usada, na "Nota Explicativa", ponto 5.1, a expressão "português europeu" ("Tendo em conta as diferenças de pronúncia entre o português europeu e o do Brasil, era natural que surgissem divergências de acentuação gráfica entre as duas realizações da língua.").




Devo escrever ele será analisado no terceiro dia ou ele será analisado ao terceiro dia?
Qualquer das duas frases é possível, visto que quer a preposição em (presente na contracção no) quer a preposição a (presente na contracção ao) se utilizam na expressão de valores temporais (ex.: viaja sempre em Agosto; estava a dois dias do casamento).