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estúpido

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estúpidoestúpido
( es·tú·pi·do

es·tú·pi·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que não tem ou não desperta interesse. = ABORRECIDO, CHATO, ENFADONHO, TEDIOSO

2. [Antigo] [Antigo] [Medicina] [Medicina] Que está sem acção, em estado de estupor.

3. Que é demasiado intenso. = DESCOMEDIDO, EXAGERADO, EXCESSIVO

4. Que não tem razão de ser; que não faz sentido (ex.: que morte tão estúpida). = ABSURDO, DISPARATADO


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

5. Que ou o que tem grande dificuldade em compreender, julgar ou discernir por falta de inteligência. = ALARVE, ESTULTO, IMBECIL, NÉSCIO, PARVO, TOLOESPERTO, INTELIGENTE

6. Que ou o que é muito desagradável, incivilizado ou grosseiro (ex.: piada estúpida; o colega é um estúpido que só sabe falar mal dos outros). = PARVO

etimologiaOrigem etimológica:latim stupidus, -a, -um, espantado, pasmado, imbecil.

estúpidoestúpido

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



"Rastreabilidade" pode ou não ser usada em português correcto?
A palavra rastreabilidade (com o significado “qualidade do que é rastreável”), apesar de não se encontrar registada em nenhum dos dicionários de língua portuguesa à nossa disposição, apresenta uma formação correcta (de acordo com o paradigma -ável / -abilidade), pelo que o seu uso é possível. O adjectivo rastreável (de rastrear + sufixo -ável), apesar da sua formação correcta e da sua relativa frequência, apenas se encontra registado no Vocabulário Ortográfico da Academia Brasileira de Letras.



Gostaria de saber qual a pronúncia correcta de periquito?
Ao contrário da ortografia, que é regulada por textos legais (ver o texto do Acordo Ortográfico), não há critérios rigorosos de correcção linguística no que diz respeito à pronúncia, e, na maioria dos casos em que os falantes têm dúvidas quanto à pronúncia das palavras, não se trata de erros, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto, sociolecto ou mesmo idiolecto do falante. O que acontece é que alguns gramáticos preconizam determinadas indicações ortoépicas e algumas obras lexicográficas contêm indicações de pronúncia ou até transcrições fonéticas; estas indicações podem então funcionar como referência, o que não invalida outras opções que têm de ser aceites, desde que não colidam com as relações entre ortografia e fonética e não constituam entraves à comunicação.

A pronúncia que mais respeita a relação ortografia/fonética será p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal central fechada (denominada muitas vezes “e mudo”), presente, no português europeu, em de, saudade ou seminu. Esta é a opção de transcrição adoptada pelo Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa e do Grande Dicionário Língua Portuguesa da Porto Editora. Há, no entanto, outro fenómeno que condiciona a pronúncia desta palavra, fazendo com que grande parte dos falantes pronuncie p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal anterior fechada, presente em si, minuta ou táxi. Trata-se da assimilação (fenómeno fonético que torna iguais ou semelhantes dois ou mais segmentos fonéticos diferentes) do som [i] de p[i]riquito pelo som [i] de per[i]qu[i]to.

A dissimilação, fenómeno mais frequente em português e inverso da assimilação, é tratada na resposta pronúncia de ridículo, ministro ou vizinho.