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estacazinha

A forma estacazinhaé [derivação feminino singular de estacaestaca].

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estacaestaca
( es·ta·ca

es·ta·ca

)
Imagem

Pau comprido que se crava na terra, geralmente para segurar algo.


nome feminino

1. Pau comprido que se crava na terra, geralmente para segurar algo.Imagem = PALANCA, RODRIGÃO, TANCHÃO, VARA

2. Porção de uma planta, geralmente caule, ramo ou folha, que se enterra para reprodução.

3. [Brasil] [Brasil] Pau espetado na parede para servir de cabide.


estar à estaca

Não poder sair; estar preso.

estaca zero

[Topografia] [Topografia]  Primeiro marco de uma distância medida através de um levantamento topográfico.

[Informal] [Informal] Ponto de partida de alguma coisa (ex.: por causa de um erro, voltamos à estaca zero; a remodelação não deveria recomeçar da estaca zero; não há razão para um retorno à estaca zero). = INÍCIO

pegar de estaca

Desenvolver-se uma planta a partir de caule, ramo ou folha que foi posto na terra.

[Informal] [Informal] Evidenciar-se ou afirmar-se numa nova actividade ou função.

etimologiaOrigem etimológica:gótico stakka.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:estacada, estacaria.
estacazinhaestacazinha


Dúvidas linguísticas



Negocia ou negoceia? Em português de Portugal, a 3ª pessoa do singular do Presente do Indicativo é negocia ou negoceia? Aprendi na escola (portuguesa) e sempre disse negoceia e qual o meu espanto que aqui, na Priberam, aparece o vocábulo negocia na conjugação do verbo. Como no corrector de português de Portugal a expressão Ele negocia não apresenta erro, deduzo que as duas formas estarão correctas. Se por aqui, no Brasil, o termo usado é negocia, pergunto qual o termo que um português deve aplicar.
No português de Portugal é aceite a dupla conjugação do verbo negociar nas formas do presente do indicativo (negocio/negoceio, negocias/negoceias, negocia/negoceia, negociam/negoceiam), do presente do conjuntivo (negocie/negoceie, negocies/negoceies, negocie/negoceie, negociem/negoceiem) e do imperativo (negocia/negoceia, negocie/negoceie, negociem/negoceiem), ao contrário do português do Brasil, que apenas permite a conjugação com a vogal temática -i- e não com o ditongo -ei- (negocio, negocias, etc.).

A mesma diferença de conjugação entre as duas normas do português (europeia e brasileira) apresentam os verbos derivados de negociar (desnegociar, renegociar), bem como os verbos agenciar, cadenciar, comerciar, diligenciar, licenciar, obsequiar e premiar.




Qual a frase correcta: Para puderem educar os seus descendentes, os pais deviam conduzir-se bem? ou Para poderem educar os seus descendentes, os pais deviam conduzir-se bem?
As formas poderem e puderem são duas formas verbais parónimas com alternância vocálica que correspondem a dois tempos verbais diferentes. Poderem (lê-se /pudêrem/) é a forma da terceira pessoa do plural do infinitivo pessoal do verbo poder; este tempo verbal utiliza-se para exprimir uma acção ou processo, mas sem expressar o tempo ou o momento específico (ex.: O facto de poderem optar dá-lhes grande liberdade. Enviou uma fotografia para os avós poderem ver a neta). Puderem (lê-se /pudérem/) é a forma da terceira pessoa do plural do futuro do conjuntivo do verbo poder; este tempo verbal utiliza-se para apresentar uma acção futura como possível ou hipotética, geralmente em orações subordinadas (ex.: Eles irão ao cinema se puderem). Tendo em conta o exposto, a frase correcta é Para poderem educar os seus descendentes, os pais deviam conduzir-se bem.
O corrector sintáctico do FLiP alerta, entre outras coisas, para estas relações de paronímia.