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especulásseis

A forma especulásseisé [segunda pessoa plural do pretérito imperfeito do conjuntivo de especularespecular].

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especular1especular1
|pè| |pè|
( es·pe·cu·lar

es·pe·cu·lar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Estudar, observar com atenção, não prática, mas teoricamente. = INVESTIGAR

2. [Figurado] [Figurado] Meditar, contemplar.


verbo intransitivo

3. Fazer especulação (comercial).

4. Procurar vantagens próprias.


verbo transitivo e intransitivo

5. Formular hipóteses, sem se ter fundamentos ou factos concretos. = CONJECTURAR

etimologiaOrigem etimológica:latim speculor, -ari, espreitar, espiar, observar.

especular2especular2
|pè| |pè|
( es·pe·cu·lar

es·pe·cu·lar

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

1. Relativo a espelho (ex.: reflexão especular).

2. Que reflecte a luz (ex.: mineral especular).

3. Que deixa passar a luz ou parte dela. = DIÁFANO, TRANSPARENTE

etimologiaOrigem etimológica:latim specularis, -e.

especulásseisespeculásseis

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Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Meia voz ou meia-voz? Nas buscas que fiz encontrei meia voz usado comummente em Portugal e meia-voz usado no Brasil.
O registo lexicográfico não é unânime no registo de palavras hifenizadas (ex.: meia-voz) versus locuções (ex.: meia voz), como se poderá verificar pela consulta de algumas obras de referência para o português. Assim, podemos observar que é registada a locução a meia voz, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001), no Novo Dicionário Aurélio (Curitiba: Editora Positivo, 2004); esta é também a opção do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na entrada voz. Por outro lado, a palavra hifenizada meia-voz surge registada no Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002).

Esta falta de consenso nas obras lexicográficas é consequência da dificuldade de uso coerente do hífen em português (veja-se a este respeito a Base XV do Acordo Ortográfico de 1990 ou o texto vago e pouco esclarecedor da Base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 para a ortografia portuguesa). Um claro exemplo da dificuldade de registo lexicográfico é o registo, pelo Grande Dicionário da Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), da locução a meia voz no artigo voz a par do registo da locução a meia-voz no artigo meia-voz.