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diárias

A forma diáriasé [feminino plural de diáriodiário].

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diáriodiário
( di·á·ri·o

di·á·ri·o

)


adjectivoadjetivo

1. Que é de todos os dias ou que se faz todos os dias. = QUOTIDIANO


nome masculino

2. Relação do que se faz ou sucede diariamente.

3. Jornal que se publica todos os dias.

4. Obra ou género literário cuja narrativa é feita através de um conjunto de registos mais ou menos diários, geralmente de carácter íntimo.

5. [Informal] [Informal] Despesa diária.

6. [Administração] [Administração] Livro em que, numa conservatória, se inscrevem por sua ordem os pedidos de registo requeridos.

7. [Comércio] [Comércio] Livro em que se inscrevem por sua ordem as transacções quotidianas.

8. [Marinha] [Marinha] Caderno ou livro em que se inscrevem todas as particularidades sucedidas em cada singradura. (Também se diz diário de bordo.)

etimologiaOrigem etimológica:latim diarium, -ii, pagamento diário, registo diário.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:diarística.

Auxiliares de tradução

Traduzir "diárias" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).



Na frase Os únicos defeitos dela são ser chata e teimosa estou em dúvida quanto ao uso da palavra único no plural.
O substantivo defeito é masculino (ex.: o copo tem um defeito) e o adjectivo único concorda em género e número com o substantivo que modifica (ex.: nestas férias não leu um único livro, vendeu as únicas jóias que possuía), pelo que a frase Os únicos defeitos dela são ser chata e teimosa está correcta.