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ceguinho

A forma ceguinhopode ser [derivação masculino singular de cegocego] ou [nome].

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ceguinhoceguinho
ceguinho


nome

icone(A definição desta palavra estará disponível brevemente. Envie comentários ou sugestões para dicionario@priberam.pt)
cegocego
|é| |é|
( ce·go

ce·go

)


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

1. Que ou quem está privado do sentido de visão ou tem uma visão muito reduzida. = INVISUAL

2. Que ou quem não percebe o que é perceptível para quase todos.


adjectivoadjetivo

3. Que tem a visão perturbada.

4. [Figurado] [Figurado] Que tem o raciocínio perturbado (ex.: cego de raiva). = ALUCINADO, DESVAIRADO

5. Deslumbrado.

6. Que não tem em conta todas as circunstâncias ou consequências (ex.: medidas cegas).

7. Que não sabe discernir o bem do mal.

8. Estúpido, ignorante.

9. Que não tem limites ou restrições (ex.: obediência cega). = ABSOLUTO, INCONDICIONAL

10. Que está tapado, entupido ou entulhado (ex.: cano cego).

11. Que não se conhece bem.

12. Que não recebe luz.

13. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Que está sob o efeito do álcool ou de drogas.

14. [Arquitectura, Construção] [Arquitetura, Construção] [Arquitetura, Construção] Que não tem janelas ou aberturas (ex.: arco cego; empena cega; parede cega).

15. Em que há escuridão (ex.: noite cega). = ESCURO, TENEBROSO

16. Diz-se do alambique que tem só um cano.

17. [Náutica] [Náutica] Diz-se do baixio ou escolho que está sempre debaixo de água.


nome masculino

18. [Anatomia] [Anatomia] Parte inicial do intestino grosso. = CECO

etimologiaOrigem etimológica:latim caecus, -a, -um.

Colectivo:Coletivo:Coletivo:cegada.
ceguinhoceguinho


Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Utilizamos a palavra exemplar quando nos referirmos a uma cópia dum livro. É certo falar num exemplar dum vídeo também, ou será que um vídeo tem cópias em vez de exemplares?
No caso que refere, o substantivo exemplar é sinónimo de cópia (como pode verificar pela hiperligação para o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa), pelo que é correcto dizer, por exemplo, Já só há um exemplar deste vídeo.