PT
BR
Pesquisar
Definições



beberes

A forma beberespode ser [segunda pessoa singular do futuro do conjuntivo de beberbeber], [segunda pessoa singular do presente do conjuntivo de beberarbeberar], [segunda pessoa singular infinitivo flexionado de beberbeber] ou [nome masculino plural].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
beberesbeberes
|ê| |ê|
( be·be·res

be·be·res

)


nome masculino plural

Bebes; bebidas.

beberbeber
|bêr| |bêr|
( be·ber

be·ber

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e intransitivo

1. Ingerir líquidos (ex.: beba mais água; bebi um copo de vinho; ficou muito tempo sem comer nem beber).


verbo transitivo

2. Ingerir bebida para fazer um brinde (ex.: vamos beber à nossa saúde).

3. Absorver ou gastar um líquido (ex.: a planta bebeu a água toda; esse carro bebe muita gasolina).

4. [Figurado] [Figurado] Receber com avidez e prazer (ex.: ele bebia aquelas palavras).

5. Gastar em bebidas.

6. Aguentar algo desagradável (ex.: beber uma ofensa). = PADECER, SOFRER, SUPORTAR

7. Estar situado muito próximo de.


verbo intransitivo

8. Ingerir vinho ou bebidas alcoólicas (ex.: deixou de beber há 12 anos).

etimologiaOrigem etimológica: latim bibo, -ere.
beberarbeberar
( be·be·rar

be·be·rar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Levar a beber.

2. Deitar um líquido por cima ou à volta de alguma coisa. = EMBEBER, ENCHARCAR, ENSOPAR, IMPREGNAR, SATURAR

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: ABEBERAR, EMBEBERAR

etimologiaOrigem etimológica: beber + -ar.
beberesbeberes

Auxiliares de tradução

Traduzir "beberes" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




Relativamente às entradas e co- do dicionário, tenho duas dúvidas que gostaria me pudessem esclarecer:
1.ª Em que base do Acordo Ortográfico de 1990 se especifica que as contrações deixam de levar acento grave?
2.ª Se co- leva hífen antes de h, por que motivo é coabitação e não pode ser coerdeiro? Adicionalmente, creio que no Acordo Ortográfico de 1990 se estabelece que co é exceção, e não leva hífen antes de o.
Para maior clareza na nossa resposta às suas questões, mantivemos a sua numeração original:

1. Com o Acordo Ortográfico de 1990, o uso do acento grave em algumas contracções ficou mais restringido.
A Base XXIV do Acordo Ortográfico de 1945, que regia a ortografia portuguesa antes de o Acordo de 1990 entrar em vigor, admitia o acento grave na contracção da preposição a com o artigo definido ou pronome demonstrativo o (e suas flexões) e ainda “em contracções idênticas em que o primeiro elemento é uma palavra inflexiva acabada em a”. É neste contexto que se inseria o acento grave em contracções como prò (de pra, redução de para + o) ou (de ca, conjunção arcaica + o). Segundo o Acordo de 1990 (cf. Base XII), não estão previstos outros contextos para o acento grave para além da contracção da preposição a com as formas femininas do artigo ou pronome demonstrativo o (à, às) e com os demonstrativos aquele e aqueloutro e respectivas flexões (ex.: àquele, àqueloutra).

2. O prefixo co- deverá, como refere, ser seguido de hífen antes de palavra começada por h (cf. Base XVI, 1.º, a), como em co-herdeiro. A justificação para a ausência de hífen em coabitar, coabitação e derivados é o facto de estas palavras, segundo a informação etimológica à nossa disposição, derivarem directamente do latim e não se terem formado no português.

Relativamente à sua última afirmação, de facto, o prefixo co- constitui uma excepção à regra que preconiza o uso do hífen quando o segundo elemento começa pela mesma vogal em que termina o primeiro (cf. Base XVI, 1.º, b); Obs.); isto é, o prefixo co- não será seguido de hífen mesmo se o elemento seguintes começar por o (ex.: coobrigar, ao contrário de micro-ondas).