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apontou

A forma apontoué [terceira pessoa singular do pretérito perfeito do indicativo de apontarapontar].

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apontar1apontar1
( a·pon·tar

a·pon·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Fazer a ponta a. = AGUÇAR, AFIAR, PONTAR

2. Dirigir a ponta para.

3. Mostrar com o dedo. = INDICAR, INDIGITAR, MOSTRAR

4. Propor para determinado cargo ou função. = DESIGNAR, INDICAR, INDIGITAR

5. Virar ou estar virado para; pôr ou estar em determinada direcção (ex.: apontar ao alvo). = ASSESTAR


verbo intransitivo

6. Começar a aparecer. = DESPONTAR, ROMPER, SURGIR


interjeição

7. [Militar] [Militar] Voz de comando que precede a voz para fazer fogo.

etimologiaOrigem etimológica:a- + ponta + -ar.

apontar2apontar2
( a·pon·tar

a·pon·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Marcar com ponto ou sinal. = ANOTAR, ASSINALAR

2. Tomar nota escrita de (ex.: apontou o número). = ANOTAR, REGISTAR

3. Fazer referência a. = CITAR, MENCIONAR, REFERIR, SUGERIR

4. [Jogos] [Jogos] Apostar ou marcar pontos ao jogo.


verbo transitivo e intransitivo

5. [Teatro] [Teatro] Dar indicações aos actores ou relembrar-lhes o texto, lendo-o em voz baixa; desempenhar funções de ponto.

etimologiaOrigem etimológica:a- + ponto + -ar.

apontouapontou

Auxiliares de tradução

Traduzir "apontou" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.