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zeraste

zerinho | adj.

Que ainda não percorreu nenhuma distância (ex.: carro zerinho)....


zerado | adj.

Que se zerou....


assimptota | n. f.

Linha recta disposta em relação a uma ramificação infinita de curva, de modo que a distância de um ponto da curva a esta recta tende para zero quando o ponto se afasta indefinidamente sobre a curva....


dominó | n. m.

Túnica talar com capuz para disfarce carnavalesco....


algarismo | n. m.

Cada um dos sinais usados para representação gráfica de um número....


cifra | n. f. | n. f. pl.

Algarismo que representa zero....


derivada | n. f.

Limite da razão entre o acréscimo de uma função e o acréscimo da variável independente, quando tende para zero....


unilpêntio | n. m.

Designação antiga e provisória (símbolo: Unp) do dúbnio, elemento químico artificial (símbolo: Db), de número atómico 105....


unilénio | n. m.

Designação antiga e provisória (símbolo: Une) do meitnério, elemento químico artificial (símbolo: Mt), de número atómico 109....


uniléxio | n. m.

Designação antiga e provisória (símbolo: Unh) do seabórgio, elemento químico artificial (símbolo: Sg), de número atómico 106....


unilquádio | n. m.

Designação antiga e provisória (símbolo: Unq) do rutherfórdio, elemento químico artificial (símbolo: Rf), de número atómico 104....


unilséptio | n. m.

Designação antiga e provisória (símbolo: Uns) do bóhrio, elemento químico artificial (símbolo: Bh), de número atómico 107....


zeramento | n. m.

Acto ou efeito de zerar....


zerésima | n. f.

Documento comprovativo emitido por cada urna electrónica antes do início da votação numa secção eleitoral (ex.: a impressão da zerésima confirma que não há votos na urna)....


paciente | adj. 2 g. n. 2 g. | adj. 2 g. | n. 2 g. | n. m.

Que ou quem sofre sem reclamar....


singleto | n. m.

Estado atómico de spin zero (ex.: oxigénio singleto)....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.



Como se escreve? Eu não consigo deitar-me cedo. Eu não consigo me deitar cedo. Não consigo perceber se o não está associado ao primeiro ou segundo verbo, pois nos verbos reflexos na negativa os pronomes vêm antes do verbo.
O verbo conseguir, à semelhança de outros verbos como desejar, querer ou tentar, tem algumas propriedades análogas às de um verbo auxiliar mais típico (como o verbo ir, por exemplo). Nestes casos, este verbo forma com o verbo principal uma locução verbal, podendo o clítico estar antes do verbo auxiliar (ex.: eu não me vou deitar cedo; eu não me consigo deitar cedo) ou depois do verbo principal (ex.: eu não vou deitar-me cedo; eu não consigo deitar-me cedo). Isto acontece porque o verbo considerado auxiliar ou semiauxiliar pode formar com o verbo que o sucede uma locução verbal coesa, como se fosse um só verbo (e, nesse caso, o clítico é atraído pela partícula de negação não e desloca-se para antes da locução verbal) ou, por outro lado, o verbo conseguir pode manter algumas características de verbo pleno (e, nesse caso, o clítico me pode manter-se ligado ao verbo principal deitar, de que depende semanticamente). Nenhuma das duas construções pode ser considerada incorrecta, apesar de a segunda ser frequentemente considerada preferencial.

Nesta frase, o marcador de negação (o advérbio não) está claramente a negar o verbo conseguir e é semanticamente equivalente a "eu deito-me tarde, porque não sou capaz de me deitar cedo". Se estivesse a negar o verbo deitar-se (eu consigo não me deitar cedo), teria um valor semântico diferente, equivalente a "eu sou capaz de me deitar tarde", devendo nesse caso o clítico estar colocado antes do verbo deitar.


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