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xadrezitos

gambito | n. m.

Lance no xadrez em que se sacrifica uma peça para causar maior perda ao adversário....


xamate | n. m.

Lance final no xadrez, que corresponde a um ataque ao rei que não tem defesa possível....


xaque | n. m.

Ataque ao rei, no jogo do xadrez....


xaque-mate | n. m.

Jogada de ataque ao rei que remata a partida do xadrez, por não haver defesa possível....


xeque | n. m.

Ataque ao rei, no jogo do xadrez....


xeque-mate | n. m.

Jogada de ataque ao rei que remata a partida do xadrez, por não haver defesa possível....


trabelho | n. m.

Peça de madeira que por um lado prende ao meio do cairo da serra e pelo outro assenta no alfeizar....


trebelho | n. m.

Cada uma das peças do xadrez....


mate | n. m.

Lance final no xadrez, que corresponde a um ataque ao rei que não tem defesa possível....


axadrezado | adj. | n. m. | adj. n. m.

Cujas cores estão dispostas em quadrados, à semelhança das casas do tabuleiro do xadrez (ex.: saia axadrezada)....


enxadrismo | n. m.

Prática ou conjunto de técnicas de quem joga xadrez....


enxadrista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem joga xadrez....


problemista | n. 2 g.

Pessoa que estuda problemas de xadrez (ex.: esta situação não é de uma partida real de xadrez, foi criada por um problemista)....


bispo | n. m.

Prelado que administra ou é chefe espiritual de uma diocese. (Feminino: episcopisa.)...


alfim | n. m.

Cada uma das peças do jogo do xadrez que, no início do jogo, está entre o rei e o cavalo, de um lado, e entre a dama e o cavalo, de outro....


delfim | n. m.

Cada uma das peças do jogo do xadrez que, no início do jogo, está entre o rei e o cavalo, de um lado, e entre a dama e o cavalo, de outro....


roque | n. m.

Cada uma das peças do xadrez, geralmente em forma de torre com ameias, que no início do jogo, está nas casas das pontas do tabuleiro....


peão | n. m.

Pessoa que anda a pé....


enxadrez | n. m.

O mesmo que xadrez....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.


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