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xadrezinho

escaque | n. m.

Cada uma das casas quadradas do tabuleiro de xadrez....


gambito | n. m.

Lance no xadrez em que se sacrifica uma peça para causar maior perda ao adversário....


quadrado | adj. | n. m.

Que tem quatro lados iguais e quatro ângulos rectos....


salto | n. m.

Acto ou efeito de saltar; ricochete; pulo....


xamate | n. m.

Lance final no xadrez, que corresponde a um ataque ao rei que não tem defesa possível....


xaque | n. m.

Ataque ao rei, no jogo do xadrez....


xaque-mate | n. m.

Jogada de ataque ao rei que remata a partida do xadrez, por não haver defesa possível....


xeque | n. m.

Ataque ao rei, no jogo do xadrez....


xeque-mate | n. m.

Jogada de ataque ao rei que remata a partida do xadrez, por não haver defesa possível....


trabelho | n. m.

Peça de madeira que por um lado prende ao meio do cairo da serra e pelo outro assenta no alfeizar....


trebelho | n. m.

Cada uma das peças do xadrez....


mate | n. m.

Lance final no xadrez, que corresponde a um ataque ao rei que não tem defesa possível....


torneio | n. m.

Festa e competição militar do tempo da cavalaria medieval....


axadrezado | adj. | n. m. | adj. n. m.

Cujas cores estão dispostas em quadrados, à semelhança das casas do tabuleiro do xadrez (ex.: saia axadrezada)....


enxadrismo | n. m.

Prática ou conjunto de técnicas de quem joga xadrez....


enxadrista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem joga xadrez....


xadrezista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem joga xadrez. (Equivalente mais usado no português do Brasil: enxadrista.)...


xadrezismo | n. m.

Prática ou conjunto de técnicas de quem joga xadrez. (Equivalente mais usado no português do Brasil: enxadrismo.)...


problemista | n. 2 g.

Pessoa que estuda problemas de xadrez (ex.: esta situação não é de uma partida real de xadrez, foi criada por um problemista)....



Dúvidas linguísticas



Meias medidas, meias palavras, meias tintas são palavras que vejo grafadas com hífen e sem ele. Qual a forma correcta?
Esta é uma questão problemática, cuja resposta não pode ser peremptória, dado o carácter artificial e convencionado de muitos aspectos da ortografia, nomeadamente o uso do hífen.

Como pode verificar seguindo as hiperligações para o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, as formas meia-tinta (plural: meias-tintas) e meias-palavras são grafadas com hífen neste dicionário. Se analisarmos cada uma das formas questionadas, podemos verificar que não há consenso entre os dicionários no seu registo, mas há uma tendência para a dicionarização destas formas como palavras hifenizadas.

A forma meias-medidas surge registada hifenizada tanto no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001) como no Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), mas surge também como elemento de uma expressão verbal no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia ou no Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002), nas locuções não estar para meias medidas = “mostrar determinação e firmeza” e não ser de meias medidas = “tomar decisões”.

A forma meias-palavras surge registada hifenizada no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa, no Grande Dicionário Língua Portuguesa. Nos restantes dicionários consultados, não foi encontrado registo nem como palavra hifenizada, nem como locução.

Pela consulta de diversos dicionários, verificamos que parece haver uma relativa unanimidade no registo de meia-tinta (plural: meias-tintas) como palavra hifenizada, sendo que o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa parece ser o único a registar entradas separadas para meia-tinta (“graduação de cores” ou “disfarce”) e para meias-tintas (“pessoa cuja opinião é pouco definida”).

Esta falta de consenso nas obras lexicográficas é consequência da dificuldade de uso coerente do hífen em português (que o texto pouco esclarecedor da base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 ou da base XV do Acordo Ortográfico de 1990 não resolve) e do uso deste sinal por tradição lexicográfica. Quando há necessidade de registar nos dicionários, estes tomam por vezes opções diferentes (às vezes dentro do próprio dicionário), mas, pelas razões apontadas, nenhuma delas pode ser considerada incorrecta. Deve referir-se que, num mesmo texto, se deverá usar a opção tomada com coerência, isto é, uma vez escolhida a opção de hifenizar ou não uma destas formas, sempre que a palavra for usada deverá ser escrita da mesma forma.




Numa frase: o fulano leva-nos o dinheiro todo. Eu quero abreviar: o fulano leva-no-lo todo. Será correcto?
Como poderá constatar na Gramática do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na secção Pronomes, o pronome clítico de complemento directo de terceira pessoa masculino é o, sendo que, quando é antecedido de uma forma verbal ou de outro clítico terminado em s, se lhe acrescenta um l (ex.: leva-nos o dinheiro = leva-no-lo; comprou-vos o terreno = comprou-vo-lo; chamámos o professor = chamámo-lo). A mesma regra se aplica, obviamente, em caso de flexão do pronome clítico em questão (ex.: leva-nos as malas = leva-no-las; comprou-vos a casa = comprou-vo-la; chamámos os professores = chamámo-los).

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