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varanda

galeria | n. f.

Espécie de varanda em salas de espectáculo ou em salas muito grandes....


galpão | n. m.

Varanda; alpendre....


mísula | n. f.

Curva em que assenta a varanda da popa....


pérgula | n. f.

Espécie de ramada para arbustos e trepadeiras....


sobrado | n. m. | adj.

Andar de casa, propriamente andar com balcão ou varanda saliente....


guarda-corpos | n. m. 2 núm.

Protecção na parte inferior de varanda, balcão, corrimão....


marquise | n. f.

Estrutura envidraçada com que se protegem geralmente varandas....


corrido | adj. | n. m.

Que se prolonga no comprimento (ex.: banco corrido; mesa corrida; tábua corrida; varanda corrida)....


estrígil | n. m.

Peça em forma de S para sustentáculo de balcões ou varandas....


foguetório | n. m.

Conjunto de foguetes que são lançados em simultâneo ou em sucessão (ex.: viram o foguetório da varanda)....


gradinata | n. f.

Balaustrada de escada ou de varanda....


meniano | n. m.

Pequeno terraço, varanda ou balcão, à frente dos edifícios, usado principalmente em Itália....


mênsula | n. f.

Curva em que assenta a varanda da popa....


namoradeira | n. f.

Banco, geralmente de pedra, integrado numa parede, junto a uma janela ou varanda (ex.: janela com namoradeiras)....


papagaio | n. m. | n. m. pl.

Divisória entre duas janelas ou varandas do mesmo andar, pela parte exterior da casa....


balcão | n. m.

Varanda de sacada....


coração | n. m.

Varanda ou sala de uma casa....


pérgola | n. f.

O mesmo que pérgula....



Dúvidas linguísticas



A utilização da expressão à séria nunca foi tão utilizada. Quanto a mim esta expressão não faz qualquer sentido. Porque não utiliz am a expressão a sério?
A locução à séria segue a construção de outras tantas que são comuns na nossa língua (junção da contracção à com uma substantivação feminina de um adjectivo, formando locuções com valor adverbial): à antiga, à portuguesa, à muda, à moderna, à ligeira, à larga, à justa, à doida, etc.

Assim, a co-ocorrência de ambas as locuções pode ser pacífica, partindo do princípio que à séria se usará num contexto mais informal que a sério, que continua a ser a única das duas que se encontra dicionarizada. Bastará fazer uma pesquisa num motor de busca na internet para se aferir que à séria é comummente utilizada em textos de carácter mais informal ou cujo destinatário é um público jovem; a sério continua a ser a que apresenta mais ocorrências (num rácio de 566 para 31800!).




Em palavras como emagrecer e engordar as terminações -er e -ar são sufixos ou desinências verbais de infinitivo? Se são o último caso, essas palavras não podem ser consideradas derivações parassintéticas...ou podem?
As terminações verbais -er e -ar são compostas pela junção de -e- (vogal temática da 2.ª conjugação) ou -a- (vogal temática da 1.ª conjugação), respectivamente, à desinência de infinitivo -r. Destas duas terminações, apenas -ar corresponde a um sufixo, pois no português actual usa-se -ar para formar novos verbos a partir de outras palavras, normalmente de adjectivos ou de substantivos, mas não se usa -er. Apesar de os sufixos de verbalização serem sobretudo da primeira conjugação (ex.: -ear em sortear, -ejar em relampaguejar, -izar em modernizar, -icar em adocicar, -entar em aviventar), há alguns sufixos verbais da segunda conjugação, como -ecer. Este sufixo não entra na formação do verbo emagrecer, mas entra na etimologia de outros verbos formados por sufixação (ex.: escurecer, favorecer, fortalecer, obscurecer, robustecer, vermelhecer) ou por prefixação e sufixação simultâneas (ex.: abastecer, abolorecer, amadurecer, empobrecer, engrandecer, esclarecer).

Dos verbos que menciona, apenas engordar pode ser claramente considerado derivação parassintética, uma vez que resulta de prefixação e sufixação simultâneas: en- + gord(o) + -ar. O verbo emagrecer deriva do latim emacrescere e não da aposição de prefixo e sufixo ao adjectivo magro.


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