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vadiai

bandarra | n. m. | n. f.

Vadio; fadista....


cafumango | n. m.

Indivíduo que não trabalha, que vive na ociosidade....


galdéria | n. f.

Mulher que se comporta de modo considerado devasso ou imoral....


galopim | n. m.

Mocinho de recados....


gambozino | n. m.

Animal imaginário, para a pesca ou caça do qual se convida uma pessoa considerada ingénua que se pretende enganar. (Mais usado no plural.)...


gandula | n. 2 g.

Indivíduo vadio....


gandulagem | n. f.

Vida de gandulo ou de vadio....


lampião | n. m.

Espécie de caixa, rodeada de vidros, com luz no interior, ao abrigo do vento....


laré | n. m.

Pessoa que dança mal....


mata-cães | n. m. 2 núm.

Preparado venenoso para matar cães....


matulagem | n. f.

Bando de vadios; os vadios....


matulo | n. m.

Homem grosseiro....


meliante | n. 2 g.

Pessoa que pratica roubos ou pequenos crimes....


pachola | n. 2 g. | adj. 2 g.

Pessoa boa, simples, ingénua, para quem tudo está bem....


quebra-esquinas | n. m. 2 núm.

Pessoa que não tem ocupação ou não faz nada....


tuna | n. f. | n. 2 g.

Vida de ociosidade....


vagabunda | n. f.

Mulher que se comporta de modo considerado devasso ou imoral....


brejo | n. m.

O mesmo que urze....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.

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