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tristes

angurriado | adj.

Aborrecido, triste, angustiado....


capaz | adj. 2 g.

Que tem capacidade para (ex.: o hotel é capaz de alojar duzentas pessoas)....


capiongo | adj.

Triste, melancólico....


compungido | adj.

Triste; com cara de compunção....


esmorecido | adj.

Desanimado; triste; enfraquecido; diminuído....


feliz | adj. 2 g.

Que tem ou revela felicidade, contentamento....


fúnebre | adj. 2 g.

Relativo à morte ou ao funeral....


fusco | adj.

Tirante a negro; escuro....


hílare | adj. 2 g.

Que mostra alegria ou contentamento....


injucundo | adj.

Não jucundo; triste; desagradável....


ledo | adj.

Que denota, sente ou contém alegria, contentamento, júbilo....


lôbrego | adj.

Escuro e medonho; triste; soturno....


lugente | adj. 2 g.

Relativo a ou que contém lamento....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Na frase "Isto não lhe arrefece o ânimo", qual é o sujeito?
A frase que refere é apresentada na Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, 14.ª ed., p. 126), como exemplo de uma frase em que um pronome demonstrativo (isto) tem função de sujeito. Há vários critérios para identificar o sujeito numa frase, nomeadamente critérios de concordância em número entre o sujeito e o verbo (o pronome isto implica, por exemplo, que o verbo esteja no singular).

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