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tramoiazinha

cambapé | n. m.

Movimento ou golpe com o pé ou a perna para derrubar ou fazer tropeçar alguém....


urdimaças | n. 2 g. 2 núm.

Pessoa que arma logros ou enganos, ou engendra tramóias....


tramóia | n. f.

Vaso de madeira do moinho, geralmente em forma de pirâmide invertida, de onde o grão vai caindo, por vibração, para a mó....


enredo | n. m.

Acto ou efeito de enredar ou de se enredar....


malhoada | n. f.

Tramóia, conluio, enredo....


obra | n. f.

Produto de um agente....


recurso | n. m. | n. m. pl.

Acto de procurar auxílio ou socorro....


sancadilha | n. f.

Movimento ou golpe com a perna ou o pé, para fazer alguém cair ou tropeçar....


tramóia | n. f.

Plano para enganar alguém....


tremóia | n. f.

Vaso de madeira do moinho, geralmente em forma de pirâmide invertida, de onde o grão vai caindo, por vibração, para a mó....


trampão | adj. n. m.

Que ou quem tem intenção de enganar ou faz tramóias....


trampear | v. intr.

Fazer tramóias ou trampolinas....


futrica | n. f. | n. m.

Tenda de negócio insignificante....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Existe na língua portuguesa "dativo de interesse" tal como existe em castelhano?
Em português, o pronome de interesse é de uso bastante frequente, sobretudo num nível de linguagem mais coloquial. Em frases como come-me a sopa ou tu não me sejas bisbilhoteiro, o dativo de interesse, ou dativo ético, tem função meramente expressiva ou enfática. Este tipo de construção indica que a pessoa que fala está claramente interessada na exortação que faz ou na realização do seu desejo ou da sua vontade.

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