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tigelita

altamia | n. f.

Tigela vidrada, alguidar; travessa....


taça | n. f.

Vaso para beber, com pouco fundo e boca larga....


tigela | n. f.

Recipiente côncavo e sem asas, usado geralmente para líquidos (ex.: tigela de loiça, tigela de plástico)....


godé | n. m.

Pequena tigela usada para desfazer a tinta, nomeadamente de aguarela ou guache....


tegela | n. f.

O mesmo que tigela....


baldeadeira | n. f.

Colher com que se tira o caldo da panela para as tigelas....


cadilho | n. m.

Fio para prender ou amarrar qualquer coisa....


malga | n. f.

Recipiente côncavo e sem asas, usado geralmente para líquidos (ex.: malga de barro)....


gamela | n. f. | n. m.

Vaso, geralmente de madeira, mais largo que alto e cuja boca tem maior diâmetro que o fundo....


covilhete | n. m.

Pires chato de louça usado para servir doces....


palangana | n. f.

Recipiente largo e pouco fundo, geralmente usado para levar determinados pratos à mesa (ex.: assados servidos em palanganas de porcelana)....


conca | n. f.

Vaso em forma de concha, mais largo que alto e cuja boca tem maior diâmetro que o fundo (ex.: conca de madeira)....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Qual a forma correta para o plural: a) Durante os fins de semana... b) Durante os finais de semana...?
Fins de semana é o plural da locução fim de semana (os dicionários portugueses registam a forma hifenizada fim-de-semana e os brasileiros dão preferência à locução) e finais de semana é a forma plural da locução final de semana, pelo que ambos estão correctos.

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