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talhas

apicoado | adj.

Desbastado toscamente a picão....


cerce | adv. | adj. 2 g.

Rente; pela raiz....


talhadiço | adj.

Que se pode cortar ou roçar (falando-se do mato)....


halal | adj. 2 g. 2 núm.

Que está de acordo com a lei islâmica (ex.: carne halal; talho halal)....


chicheiro | n. m.

Negociante de gado para talho....


distrito | n. m.

Divisão territorial administrativa ou judicial, a cargo de determinada autoridade....


faceta | n. f.

Pequena superfície lisa de um corpo....


moldado | adj. | n. m.

Que se moldou....


talhadão | n. m.

Parte de um rio apertado entre barrancos ou rochas talhadas a pique....


gancheira | n. f.

Peça com vários ganchos (ex.: gancheira de talho)....


talha | n. f.

Vasilha, geralmente de barro, de boca estreita e de grande bojo, em que se guarda azeite, vinho, cereais, etc....


angulete | n. m.

Cavidade talhada em ângulo recto....


dundum | n. m.

Bala com uma cruz talhada na ogiva para se dilacerar aquando da sua explosão....


marchante | n. m.

Negociante de reses para os açougues....


presença | n. f.

Existência ou comparência de uma pessoa num lugar (ex.: a escola solicitou a presença do encarregado de educação)....


ribança | n. f.

Margem do rio talhada a pique....


roda | n. f. | interj.

Nome genérico dado, em aparelhos ou máquinas, à parte circular que se move em volta de um eixo, e que, mais ou menos directamente, serve para imprimir movimento....



Dúvidas linguísticas



Se seis meses é um semestre, como se designam cinco meses?
Tal como é referido na resposta quinquimestral, o prefixo de origem latina quinqui- (que indica a noção de “cinco”) é bastante produtivo, sendo possível formar a palavra quinquimestre para designar um período de cinco meses. Esta palavra não se encontra registada em nenhum dos dicionários de língua portuguesa por nós consultados, mas a sua formação respeita as regras morfológicas da língua portuguesa.



Gostaria de saber qual a pronúncia correcta de periquito?
Ao contrário da ortografia, que é regulada por textos legais (ver o texto do Acordo Ortográfico), não há critérios rigorosos de correcção linguística no que diz respeito à pronúncia, e, na maioria dos casos em que os falantes têm dúvidas quanto à pronúncia das palavras, não se trata de erros, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto, sociolecto ou mesmo idiolecto do falante. O que acontece é que alguns gramáticos preconizam determinadas indicações ortoépicas e algumas obras lexicográficas contêm indicações de pronúncia ou até transcrições fonéticas; estas indicações podem então funcionar como referência, o que não invalida outras opções que têm de ser aceites, desde que não colidam com as relações entre ortografia e fonética e não constituam entraves à comunicação.

A pronúncia que mais respeita a relação ortografia/fonética será p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal central fechada (denominada muitas vezes “e mudo”), presente, no português europeu, em de, saudade ou seminu. Esta é a opção de transcrição adoptada pelo Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa e do Grande Dicionário Língua Portuguesa da Porto Editora. Há, no entanto, outro fenómeno que condiciona a pronúncia desta palavra, fazendo com que grande parte dos falantes pronuncie p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal anterior fechada, presente em si, minuta ou táxi. Trata-se da assimilação (fenómeno fonético que torna iguais ou semelhantes dois ou mais segmentos fonéticos diferentes) do som [i] de p[i]riquito pelo som [i] de per[i]qu[i]to.

A dissimilação, fenómeno mais frequente em português e inverso da assimilação, é tratada na resposta pronúncia de ridículo, ministro ou vizinho.


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