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superstição

abusão | n. f.

Erro vulgar de percepção....


saci-pererê | n. m.

Ente fantástico que, segundo a superstição, tem uma só perna e percorre os brejos de noite....


simpatia | n. f.

Acto ou prática rituais que, por superstição, se faz para conseguir aquilo que se deseja (ex.: as simpatias para o amor são as mais procuradas)....


astrosia | n. f.

Superstição; acontecimento em que se supunha influírem os astros....


olhapim | n. m.

Entidade pertencente à superstição popular, equivalente a fantasma, lobisomem ou papão....


olharapo | n. m.

Entidade pertencente à superstição popular, equivalente a fantasma, lobisomem ou papão....


Sentimento de veneração religiosa fundada no temor ou ignorância e que conduz geralmente ao cumprimento de falsos deveres, a quimeras, ou a uma confiança em coisas ineficazes....


estria | n. f.

Bruxa ou vampiro, geralmente com rosto de mulher, que as superstições populares dizem que suga o sangue às crianças....


busão | n. m.

Ilusão ou superstição....


sabat | n. m.

Assembleia nocturna de bruxos e bruxas que, segundo uma superstição popular, se reunia, sob a presidência de Satanás, no sábado à meia-noite....


preconceito | n. m.

Ideia ou conceito formado antecipadamente e sem fundamento sério ou imparcial....


saci | n. m.

Ente fantástico que, segundo a superstição, tem uma só perna e percorre os brejos de noite....


sabá | n. m.

Assembleia nocturna de bruxos e bruxas que, segundo uma superstição popular, se reunia, sob a presidência de Satanás, no sábado à meia-noite....


demonomania | n. f.

Estado patológico ou superstição da pessoa que se julga possessa....


demonopatia | n. f.

Estado patológico ou superstição da pessoa que se julga possessa....


prejuízo | n. m.

Superstição, crendice....



Dúvidas linguísticas



Como se designa algo que escraviza? Os termos escravizante e escravizador não aparecem no dicionário.
Nenhum dicionário regista de modo exaustivo o léxico de uma língua e o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (DPLP) não é excepção. Apesar de não se encontrarem registadas no DPLP, as palavras escravizador e escravizante podem ser encontradas noutros dicionários de língua portuguesa com o significado “que escraviza”.

Estas duas palavras são formadas com dois dos sufixos mais produtivos do português (-ante e -dor), pelo que é sempre possível formar correctamente novas palavras com estes sufixos (normalmente a partir de verbos) que não se encontram registadas em nenhum dicionário.




Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.


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