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seleccionamento

seleccionável | adj. 2 g.

Que pode ser seleccionado (ex.: função hidráulica seleccionável)....


escrete | n. m.

Equipa formada por um grupo de atletas seleccionados por serem considerados os melhores ou os mais aptos (ex.: escrete canarinho)....


crestomatia | n. f.

Colecção de trechos de textos escolhidos em autores clássicos....


omissão | n. f.

Acto ou efeito de omitir ou de se omitir....


clipagem | n. f.

Serviço ou actividade que consiste em seleccionar, arquivar e organizar material jornalístico publicado sobre determinado assunto, pessoa ou entidade....


clipping | n. m.

Serviço ou actividade que consiste em seleccionar, arquivar e organizar material jornalístico publicado sobre determinado assunto, pessoa ou entidade....


plantel | n. m.

Grupo de animais de boa raça que o criador conserva para a reprodução (especialmente bovinos e equinos)....


sonoplasta | n. 2 g.

Pessoa encarregada de estudar, seleccionar e aplicar efeitos sonoros e ruídos num programa de rádio ou televisão....


escolhido | adj. | adj. n. m.

Que se escolheu....


cursor | n. m. | adj. n. m.

Pequena peça móvel que corre ao longo de outra em certos instrumentos ou objectos (ex.: o cursor do fecho-ecler partiu-se)....


seleccionador | adj. n. m. | n. m.

Que ou aquele que selecciona ou faz uma selecção....


modificador | adj. n. m. | n. m.

Que ou o que modifica....


auto-harpa | n. f.

Instrumento musical de cordas, semelhante à cítara, com botões que permitem amortecer cordas seleccionadas....


crivar | v. tr. | v. tr. e pron.

Passar por crivo....


Desfazer ou reverter uma selecção prévia (ex.: desseleccionou todas as opções)....




Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Gostaria de saber qual é a diferença entre haver e ter, quando estes verbos são utilizados como auxiliares: eu tinha dito/eu havia dito, ele tinha feito/ele havia feito. Também gostaria de saber se há diferença entre o português luso do português do Brasil.
Os verbos ter e haver são sinónimos como auxiliares de tempos compostos e são usados nos mesmos contextos sem qualquer diferença (ex.: eu tinha dito/eu havia dito); sendo que a única diferença é a frequência de uso, pois, tanto no português europeu como no português brasileiro, o verbo ter é mais usado.

Estes dois verbos têm também uso em locuções verbais que não correspondem a tempos compostos de verbos e aí há diferenças semânticas significativas. O verbo haver seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo permite formar locuções verbais que indicam valor futuro (ex.: havemos de ir a Barcelona; os corruptos hão-de ser castigados), enquanto o verbo ter seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo forma locuções que indicam uma obrigação (ex.: temos de ir a Barcelona; os corruptos têm de ser castigados).

Note-se uma diferença ortográfica entre as normas brasileira e portuguesa relativa ao verbo haver seguido da preposição de: no português europeu, as formas monossilábicas do verbo haver ligam-se por hífen à preposição de (hei-de, hás-de, há-de, hão-de) enquanto no português do Brasil tal não acontece (hei de, hás de, há de, hão de). Esta diferença é anulada com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, uma vez que deixa de haver hífen neste contexto (isto é, em qualquer das variedades deverão ser usadas apenas as formas hei de, hás de, há de, hão de).

Para outras diferenças entre as normas europeia e brasileira, queira, por favor, consultar outra resposta sobre o mesmo assunto em variedades de português.


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