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satisfação

Que denota prazer, satisfação....


ridente | adj. 2 g.

Que mostra satisfação ou alegria (ex.: olhos ridentes)....


gratificante | adj. 2 g.

Que gratifica, que dá satisfação....


eita | interj.

Exprime satisfação ou espanto....


eta | interj.

Exprime satisfação ou espanto....


oba | interj.

Exprime alegria ou satisfação....


Palavras que se repetem em rezas litúrgicas; empregam-se familiarmente para exprimir satisfação, quando termina uma coisa que causava tédio ou fadiga....


eba | interj.

Exprime alegria ou satisfação....


beleza | n. f. | interj.

Expressão que indica satisfação ou concordância (ex.: beleza, vamos lá)....


belo | adj. | n. m. | interj.

Expressão usada para indicar satisfação ou aprovação....


Satisfação do desejo (de quem recebe o favor)....


faceirice | n. f.

Manifestação de alegria ou satisfação....


calculismo | n. m.

Previsão ou procedimento baseados na satisfação dos próprios interesses....


volúpia | n. f.

Satisfação íntima....


voyeur | n. m.

Pessoa que assiste, para sua satisfação, às manifestações de sexualidade de outrem....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.


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