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roquita

arrocado | adj.

Que tem forma de roca; roqueiro....


enrocado | adj.

Em forma de roca; penhascoso....


roqueiro | adj.

Relativo a roca ou rocha....


arméu | n. m.

Manelo de lã, linho ou estopa, que se põe na roca....


baraça | n. f.

Ligadura que ata o linho à roca....


siso | n. m.

Juízo; tino; prudência; bom senso; circunspecção....


cartapé | n. m.

Cartucho que envolve a estriga posta na roca....


pilheira | n. f.

Lugar onde estão coisas empilhadas....


rocada | n. f.

A porção de linho ou de lã que de uma vez se põe na roca....


rocado | adj. | n. m.

Que tem rocas; que tem penedias....


rocão | n. m.

Colar de dois ou três fios de contas; rocal....


roquete | n. m.

Aparelho que põe em movimento a broca ou a pua....


estriga | n. f.

Porção de linho que de uma vez reveste a roca....


roca | n. f.

Rocha, penedo....


caçouro | n. m.

Rodela de cortiça que forma o bojo da roca de fiar....


espicha | n. f.

Quantidade de peixes miúdos enfiados pelas guelras....


fiandeira | n. f.

Mulher que fia ou que se ocupa da fiação, em roca ou máquina....


fiadeira | n. f.

Mulher que fia ou que se ocupa da fiação, em roca ou máquina....


roqueiro | adj. | n. m.

Relativo a roca....



Dúvidas linguísticas



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.




Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.

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