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rodoviário

| adv. | interj.

Local próximo da pessoa a quem se fala (ex.: chego aí num instante; quando foi que estiveram aí?)....


anel | n. m.

Objecto circular, geralmente de matéria dura, que serve para prender qualquer coisa....


ónibus | n. m. 2 núm.

Grande veículo automóvel de transporte colectivo de passageiros, urbano, rodoviário ou turístico....


elevado | adj. | n. m.

Que se elevou....


autocarro | n. m.

Grande veículo automóvel de transporte colectivo de passageiros, urbano, rodoviário ou turístico....


tarifa | n. f.

Pauta que fixa o preço do transporte em transporte rodoviário, ferroviário, aéreo, etc....


tramo | n. m.

Espaço de parede ou subdivisão de uma nave entre dois suportes....


miguelito | n. m.

Objecto perfurante em forma de cruz retorcida, feito com dois pregos grandes entrançados, usado geralmente para furar pneus de veículos (ex.: o piquete espalhou miguelitos para impedir os rodoviários de furar a greve)....


rodoviário | adj. | adj. n. m.

Diz-se de ou empregado de empresa de transporte rodoviário....


motel | n. m.

Hotel nas imediações dos grandes itinerários rodoviários e especialmente preparado para recolher e guardar as viaturas....


engavetar | v. tr. | v. intr. e pron.

Chocar, um veículo, contra outro, em acidente rodoviário ou ferroviário (ex.: o carro deles engavetou; por causa do descarrilamento, vários vagões engavetaram-se)....


circular | adj. 2 g. | n. f.

Via que circunda uma zona urbana ou liga zonas periféricas, sem passar pelo centro. (Equivalentes no português do Brasil: anel rodoviário, rodoanel.)...


| n. m.

Ponto onde convergem estradas ou linhas ferroviárias (ex.: o novo nó rodoviário está em fase de acabamento)....


Que é, ao mesmo tempo, rodoviário e ferroviário (ex.: terminal rodoferroviário)....


rodoanel | n. m.

Via que circunda uma zona urbana ou liga zonas periféricas, sem passar pelo centro; anel rodoviário. (Equivalente no português de Portugal: circular.)...


faixa | n. f. | n. f. pl.

Tira de tecido para cingir a cintura....


Acto ou efeito de desencarcerar (ex.: equipa de desencarceramento para acidentes rodoviários)....


rodoviária | n. f.

Empresa especializada no transporte de passageiros ou de carga por estrada....


marinete | n. m.

Grande veículo automóvel de transporte colectivo de passageiros, urbano, rodoviário ou turístico....



Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Na frase: Nós convidámo-vos, o pronome é enclítico, o que obriga à omissão do -s final na desinência -mos ao contrário do que o V. corrector on-line propõe: Nós convidamos-vos, o que, certamente, é erro. Nós convidamos-vos, Nós convidámos-vos, Nós convidamo-vos, Nós convidámo-vos: afinal o que é que está correcto?
A forma nós convidámos-vos encontra-se correcta, tal como é verificado pelo FLiP on-line.

A forma *nós convidámo-vos corresponde a um erro muito frequente dos utilizadores da língua, por analogia com o uso enclítico do pronome nos (como em nós convidámo-nos); apesar de aparentemente semelhantes, estes dois casos correspondem a contextos diferentes que determinaram a grafia actual. Em casos como nós convidámo-nos, estamos perante a terminação da primeira pessoa do plural -mos, seguida do clítico nos; estas duas terminações são quase homófonas, pelo que a língua encontrou uma forma de as dissimilar ou diferenciar, num fenómeno designado “dissimilação das sílabas parafónicas” por Martins de Aguiar, citado por CUNHA e CINTRA na Nova Gramática do Português Contemporâneo (Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 318). No caso de nós convidámos-vos não há necessidade de dissimilação, pelo que a grafia deverá incluir o -s final da desinência da primeira pessoa do plural.

Relativamente ao uso dos clíticos e às alterações ortográficas que estes implicam quando se seguem à forma verbal (ênclise), pode dizer-se que não há qualquer alteração ortográfica com os pronomes pessoais átonos que são complemento indirecto (me, te, lhe, vos, lhes), excepto com o pronome nos, que provoca a já referida redução da forma verbal da desinência da primeira pessoa do plural (de *-mos-nos para -mo-nos). A este respeito, veja-se o anexo relativo aos verbos no Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002) ou 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois (“Collection Bescherelle”, Paris, Hatier, 1993), duas das poucas obras de referência que explicitamente referem este fenómeno.

Em relação aos clíticos de complemento directo (o, a, os as), quando há ênclise apresentam alteração para -lo, la, -los, -las se se seguirem a forma verbal terminada em -r, -s ou -z ou ao advérbio eis, sendo que há redução da forma verbal (ex.: convidá-lo, convidamo-las, di-lo, ei-la), por vezes com necessidade de acentuação gráfica (ver também outra dúvida sobre este assunto em escreve-lo e escrevê-lo). Se a forma verbal terminar em nasal (ex.: convidam, convidaram), o pronome enclítico altera-se para -no, -na, -nos, -nas (ex.: convidam-no, convidaram-nas).

As construções *nós convidamo-vos e *nós convidámo-vos estão então incorrectas, pois não há motivo para retirar o -s à terminação da primeira pessoa do plural quando seguida do clítico vos. No português europeu, as construções nós convidamos-vos e nós convidámos-vos estão ambas correctas, distinguindo-se apenas pelo tempo verbal. A primeira corresponde ao presente do indicativo (ex.: Hoje convidamos-vos para uma visita às grutas) e a segunda ao pretérito perfeito do indicativo (ex.: Ontem convidámos-vos para um passeio de barco).


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