Em reconhecimento ao serviço público e gratuito de qualidade que vocês prestam, estou reportando um erro encontrado no vosso serviço de conjugação. No Subjuntivo, vocês têm "que eu fosse/que tu fosses..." e "se eu for/se tu fores...", quando o correto, visto noutro conjugador, é "se eu fosse/se tu fosses..." e "quando eu for/quando tu fores...".
É comum os conjugadores apresentarem, nos tempos do subjuntivo (ou conjuntivo, no português europeu), conjunções como que, quando ou se para indicar que este modo verbal expressa uma condição ou hipótese. Com as naturais alterações no contexto, nenhuma dessas conjunções pode ser considerada errada, nem nenhuma delas é obrigatória (ex.: achou que ele fosse perfeito; se ele fosse perfeito, não seria humano; se/quando ela for embora, eu também vou).
Gostaria de saber se após esta revisão ortográfica, o acento diferencial da
palavra "PÊLO" caiu ou continua existindo.
Como poderá
verificar no ponto 9.º da
base IX do
Acordo Ortográfico de 1990, as formas
pelo (contracção de por + o),
pêlo (substantivo) e
pélo (forma do verbo pelar) deixam de se distinguir pelo acento
gráfico, passando a haver apenas uma forma (pelo) para três palavras
homónimas.
O mesmo acontece com outras palavras graves homógrafas de palavras ditas
"proclíticas", por exemplo côa (forma verbal de coar e topónimo),
pára (forma verbal de parar)e péla (substantivo
feminino e forma verbal de pelar), passam, respectivamente, a coa
(homónimo da contracção pouco usada > com+a), para (homónimo da
preposição) e pela (homónimo da contracção > por+a).