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rentes

cerce | adv. | adj. 2 g.

Rente; pela raiz....


cérceo | adj. | adv.

Sem ficar nada pegado (do que se cortou)....


rapado | adj.

Que se rapou....


rés | adj. 2 g. | adv.

Raso; rente....


decote | n. m.

Corte ou abertura no alto de uma peça de vestuário de modo a deixar o colo a descoberto....


gargantilha | n. f.

Adorno constituído geralmente por um fio metálico ou de pedras que se usa rente do pescoço....


rente | adj. 2 g. | adv. | n. m.

Próximo; cérceo; muito curto....


raso | adj. | n. m.

Rente, cérceo, rapado, cortado até ao rés de....


enxova | n. f.

Parte térrea ou lajeada da prisão, rente com a rua, ou abaixo do seu nível....


enxovia | n. f.

Parte térrea ou lajeada da prisão, rente com a rua, ou abaixo do seu nível....


reptante | adj. 2 g. | n. m.

Que anda de rastos....


recepagem | n. f.

Corte de árvore rente ao solo, para que rebente com mais força....


tissagem | n. f.

Cabelo postiço que se costura no cabelo entrançado rente ao couro cabeludo (ex.: tissagem encaracolada; venda de tissagens sintéticas e naturais)....


rasante | adj. 2 g. | n. f.

Que rasa....


afogador | adj. n. m. | n. m.

Que ou o que afoga....


ceifar | v. tr. | v. intr.

Cortar as searas com gadanha ou foice....


chatear | v. tr., intr. e pron. | v. tr. e pron. | v. intr.

Provocar ou sentir aborrecimento, enfado (ex.: vá chatear outro; essa conversa já chateia; chateei-me porque não havia nada de interessante para fazer)....



Dúvidas linguísticas



Como se designa algo que escraviza? Os termos escravizante e escravizador não aparecem no dicionário.
Nenhum dicionário regista de modo exaustivo o léxico de uma língua e o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (DPLP) não é excepção. Apesar de não se encontrarem registadas no DPLP, as palavras escravizador e escravizante podem ser encontradas noutros dicionários de língua portuguesa com o significado “que escraviza”.

Estas duas palavras são formadas com dois dos sufixos mais produtivos do português (-ante e -dor), pelo que é sempre possível formar correctamente novas palavras com estes sufixos (normalmente a partir de verbos) que não se encontram registadas em nenhum dicionário.




Como se escreve? Eu não consigo deitar-me cedo. Eu não consigo me deitar cedo. Não consigo perceber se o não está associado ao primeiro ou segundo verbo, pois nos verbos reflexos na negativa os pronomes vêm antes do verbo.
O verbo conseguir, à semelhança de outros verbos como desejar, querer ou tentar, tem algumas propriedades análogas às de um verbo auxiliar mais típico (como o verbo ir, por exemplo). Nestes casos, este verbo forma com o verbo principal uma locução verbal, podendo o clítico estar antes do verbo auxiliar (ex.: eu não me vou deitar cedo; eu não me consigo deitar cedo) ou depois do verbo principal (ex.: eu não vou deitar-me cedo; eu não consigo deitar-me cedo). Isto acontece porque o verbo considerado auxiliar ou semiauxiliar pode formar com o verbo que o sucede uma locução verbal coesa, como se fosse um só verbo (e, nesse caso, o clítico é atraído pela partícula de negação não e desloca-se para antes da locução verbal) ou, por outro lado, o verbo conseguir pode manter algumas características de verbo pleno (e, nesse caso, o clítico me pode manter-se ligado ao verbo principal deitar, de que depende semanticamente). Nenhuma das duas construções pode ser considerada incorrecta, apesar de a segunda ser frequentemente considerada preferencial.

Nesta frase, o marcador de negação (o advérbio não) está claramente a negar o verbo conseguir e é semanticamente equivalente a "eu deito-me tarde, porque não sou capaz de me deitar cedo". Se estivesse a negar o verbo deitar-se (eu consigo não me deitar cedo), teria um valor semântico diferente, equivalente a "eu sou capaz de me deitar tarde", devendo nesse caso o clítico estar colocado antes do verbo deitar.


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