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renegação

arrenegada | n. f.

Jogo entre dois parceiros, semelhante ao voltarete....


renegada | n. f.

O mesmo que arrenegada....


zanga | n. f.

Aversão; antipatia....


elche | n. m.

Cristão ou mouro renegado; apóstata....


apostasia | n. f.

Renúncia ou abandono de uma crença religiosa....


cafre | adj. 2 g. | n. 2 g. | n. m.

Relativo a um conjunto de populações bantas, não muçulmanas, da África Meridional....


abdicante | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou aquele que abdica....


renegado | adj. | adj. n. m.

Que se renegou....


renegador | adj. n. m.

Que ou aquele que renega, renegado....


abdicar | v. tr.

Renunciar o poder soberano....


renunciar | v. tr. e intr. | v. tr. | v. intr.

Desistir daquilo a que se tem direito....


descrer | v. tr. e intr.

Perder a crença; deixar de crer em; não crer; renegar....


Palavras de São Pedro a Jesus, no Jardim das Oliveiras, prometendo que quando mesmo todos os mais o renegassem, ele lhe ficaria fiel....


renegar | v. tr. e intr.

Deixar o seu partido ou a sua religião por outra; abjurar....


renegável | adj. 2 g.

Que se pode renegar (ex.: valor renegável)....



Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.


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