PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

remocarem

dichote | n. m.

Dito ou comentário mordaz ou impertinente....


remoque | n. m.

Dito picante que disfarçadamente encerra uma intenção repreensiva, ofensiva ou maliciosa....


zagunchada | n. f.

Ferimento produzido por zaguncho....


mote | n. m.

Verso ou pequeno conjunto de versos usados como tema e ponto de partida para o desenvolvimento do poema....


piada | n. f.

Pio das aves; piado....


bisca | n. f.

Jogo de cartas....


chufa | n. f.

Gracejo impertinente....


indirecta | n. f.

Comentário ou observação que, disfarçadamente, encerra uma intenção repreensiva, ofensiva ou maliciosa....


sotaque | n. m.

Tom, inflexão ou pronúncia particular de cada indivíduo ou de cada região....


remoqueador | adj. n. m.

Que ou aquele que diz ou tem por hábito dizer remoques....


biscate | n. m. | n. 2 g.

Pequeno serviço remunerado que se faz para além do trabalho habitual ou de forma não regular....


alfinetar | v. tr. e pron. | v. tr.

Espetar ou picar-se com alfinete (ex.: alfinetar um dedo; alfinetou-se na mão)....


ferretoar | v. tr.

Dar ferroadas em; aguilhoar....


remocar | v. tr. | v. intr.

Lançar em rosto com remoque....


remoquear | v. tr. e intr.

Dirigir remoques a....


toque | n. m.

Acto ou efeito de tocar....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



À custa ou às custas?
Ambas as locuções prepositivas à custa de e às custas de são possíveis e sinónimas (ex.: Ele vive à(s) custa(s) dos pais; Subiu na vida à(s) custa(s) de muito esforço), encontrando-se atestadas em dicionários recentes de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências de Lisboa / Editorial Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002).

Ver todas