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recomendares

Expressão usada para recomendar confiança nas pessoas que têm experiência....


Horácio alude nestes termos ao autor da Odisseia e recomenda o seu exemplo a todos os poetas épicos....


trendy | adj. 2 g. 2 núm.

Que está na moda ou constitui uma tendência (ex.: decoração trendy; recomendações trendy)....


bando | n. m.

Grupo de pessoas para um fim comum....


empenhoca | n. f.

Conjunto de influências que se movem em favor de alguém....


esconjuro | n. m.

Juramento com imprecação....


ciclorrota | n. f.

Trajecto que corresponde ao caminho recomendado ou sinalizado para chegar a um destino ou para fazer um circuito de bicicleta....


peseta | n. f.

Antiga unidade monetária de Espanha (código: ESP), substituída pelo euro....


maridagem | n. f.

Acto ou efeito de maridar ou de se maridar....


clique | n. f.

Grupo de malfeitores ou de pessoas consideradas pouco recomendáveis....


evicção | n. f.

Acto de desapossar do que foi ilegitimamente adquirido....


desfralde | n. m.

Acto ou efeito de desfraldar ou de retirar as fraldas (ex.: o pediatra recomendou o desfralde diurno)....


recomendado | adj. | n. m.

Que se recomendou; que é objecto de recomendação ou empenho....



Dúvidas linguísticas



Qual a diferença entre o numeral catorze e quatorze e porquê a diferença da escrita com o mesmo significado?
Não existe nenhuma diferença de significado entre catorze e quatorze, apenas uma diferença de adequação à realização fonética dessas palavras (a sílaba ca- de catorze pronuncia-se como a primeira sílaba de cavalo e a sílaba qua- de quatorze como a primeira sílaba de qualidade).

Ambas as palavras derivam do latim quattuordecim, mas a forma catorze sofreu a supressão de um fonema no interior da primeira sílaba (fenómeno a que se dá o nome de síncope).




Gostaria de saber qual destas frases está correcta e porquê: a) Se eu fosse rico, ofereceria-lhe... b) Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...
Quando utiliza um pronome clítico (ex.: o, lo, me, nos) com um verbo no futuro do indicativo (ex. oferecer-lhe-ei) ou no condicional, também chamado futuro do pretérito, (ex.: oferecer-lhe-ia), deverá fazer a mesóclise, isto é, colocar o pronome clítico entre o radical do verbo (ex.: oferecer) e a terminação que indica o tempo verbal e a pessoa gramatical (ex.: -ei ou -ia). Assim sendo, a frase correcta será Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...

Esta colocação dos pronomes clíticos é aparentemente estranha em relação aos outros tempos verbais, mas deriva de uma evolução histórica na língua portuguesa a partir do latim vulgar. As formas do futuro do indicativo (ex.: oferecerei) derivam de um tempo verbal composto do infinitivo do verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do presente do verbo haver (ex.: hei), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hei. Se houvesse necessidade de inserir um pronome, ele seria inserido a seguir ao verbo principal (ex.: oferecer lhe hei). Com as formas do condicional (ex. ofereceria), o caso é semelhante, com o verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do imperfeito do verbo haver (ex.: hia < havia), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hia e, com pronome, a oferecer lhe hia.

É de notar que a reflexão acima não se aplica se houver alguma palavra ou partícula que provoque a próclise do clítico, isto é, a sua colocação antes do verbo (ex.: Jamais lhe ofereceria flores. Sei que lhe ofereceria flores).


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