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recomendação

A forma recomendaçãopode ser [derivação feminino singular de recomendarrecomendar], [nome feminino plural] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
recomendaçãorecomendação
( re·co·men·da·ção

re·co·men·da·ção

)


nome feminino

1. Acto ou efeito de recomendar.

2. Qualidade digna de apreço.

3. Exortação; conselho; incumbência.

recomendações


nome feminino plural

4. Recados, cumprimentos.

recomendarrecomendar
( re·co·men·dar

re·co·men·dar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Encarregar formalmente alguém de.

2. Falar ou escrever em favor de.

3. Pedir com instância.

4. Advertir, aconselhar.

5. Transmitir a alguém os cumprimentos de.


verbo pronominal

6. Pedir o socorro ou a protecção de.

7. Ser digno de recomendação.

etimologiaOrigem etimológica:latim *recommendo, -are, de comendo, -are, recomendar, confiar, fazer valer, elogiar.

recomendaçãorecomendação

Auxiliares de tradução

Traduzir "recomendação" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Qual a origem da palavra jet set?
À letra, a locução inglesa jet set significa "grupo do jacto". O "jacto" deve ser visto como símbolo do poder de compra das pessoas que poderão pertencer a esse grupo.



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).