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recolhido

desabelho | adj.

Diz-se dos enxames que, expulsos do cortiço, se recolhem noutro....


laterício | adj.

Feito de tijolo ou de ladrilho (ex.: recolha de material laterício)....


pio | adj.

Inclinado à piedade....


recatado | adj.

Que vive muito recolhido....


recolhido | adj.

Que se obteve ou recebeu; arrecadado....


roncolho | adj.

Diz-se do cavalo cujos testículos estão recolhidos no ventre....


recolhível | adj. 2 g.

Que se pode recolher (ex.: escada recolhível)....


arribana | n. f.

Cabana com telhado de colmo para recolher gado, etc....


encerra | n. f.

Curral ao ar livre; malhada....


devido | adj. | n. m.

Que se deve (ex.: o pagamento das prestações devidas)....


falcoaria | n. f.

Arte de adestrar falcões para a caça....


implúvio | n. m.

No átrio das casas romanas, tanque para receber as águas pluviais recolhidas através de uma abertura quadrangular no tecto....


monstro | n. m. | adj.

Produção animal ou vegetal contrária à ordem regular da natureza....


moedeiro | n. m.

Fabricante de moeda....


ovário | n. m.

Órgão do aparelho genital feminino onde se formam os óvulos....


punção | n. f. | n. m.

Picada ou furo feito com objecto pontiagudo....


puxada | n. f.

Acto de puxar....



Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.




Li o texto do Acordo Ortográfico de 1990 e outros textos sobre o assunto, e tomava a liberdade de perguntar qual a posição da Priberam relativamente aos prefixos sub-, ad- e ab- quando seguidos por palavra iniciada por r cuja sílaba não se liga foneticamente com o prefixo. Concretizando: sub-rogar ou subrogar; ad-rogar ou adrogar; ab-rogar ou abrogar? O Acordo, aparentemente, é omisso quanto à matéria, e já vimos opções diferentes da por vós tomada na versão 7 do FLIP.
O texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 (base XVI) é, de facto, omisso relativamente ao uso de hífen com prefixos terminados em consoantes oclusivas (como ab-, ad- ou sub-) quando o segundo elemento da palavra se inicia por r (como em ab-rogar, ad-rogar ou sub-rogar). Para que seja mantida a pronúncia [R] (como em carro) do segundo elemento, terá de manter-se o hífen, pois os casos de ab-r, ad-r, ob-r, sob-r, sub-r e afins são os únicos casos na língua em que há os grupos br ou dr (que se podiam juntar a cr, fr, gr, pr, tr e vr) sem que a consoante seja uma vibrante alveolar ([r], como em caro ou abrir). Se estas palavras não contiverem hífen, o r ligar-se-á à consoante que o precede e passará de vibrante velar (ex.: ab[R], sub[R]) a vibrante alveolar (ex.: ab[r], sub[r]). Não se pode, por isso, alterar a fonética por causa da ortografia, nem alterar a grafia, criando uma excepção ortográfica, só porque o legislador/relator ou afim escamoteou ou esqueceu este caso. O argumento de que a opção de manter o hífen nestes casos segue o espírito do acordo pode reforçar-se se olharmos, por exemplo, para os casos dos elementos de formação circum- e pan-, onde não se criam excepções à estrutura silábica, nem à pronúncia (cf. circum-escolar e não circumescolar; pan-africano e não panafricano).
Pelos motivos expostos, a opção da Priberam é manter o hífen nos casos descritos.


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