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régia

regalengo | adj.

Relativo ou pertencente ao rei (ex.: património regalengo)....


imprimatur | n. m.

Indicação com a qual as autoridades eclesiásticas e antigos censores régios exprimiam autorização para poder imprimir-se uma obra....


rescrito | n. m.

Resolução régia por escrito....


firmão | n. m.

Decreto, provisão, alvará ou carta régia emanada de um soberano ou autoridade muçulmana e por ela assinada....


imprimátur | n. m.

Indicação com a qual as autoridades eclesiásticas e antigos censores régios exprimiam autorização para poder imprimir-se uma obra....


alcácer | n. m.

Mansão; residência régia....


real | adj. 2 g. | n. m.

Do rei ou a ele relativo....


régia | n. f.

Palácio real....


salvador | adj. n. m. | n. m.

Funcionário ou artífice da Casa da Moeda, geralmente responsável pelo trabalho e pelo recorte do metal antes da cunhagem (ex.: ourives nomeado salvador do ouro por carta régia)....


corte | n. f. | n. f. pl.

Assembleia dos procuradores da nobreza, do clero e das cidades e vilas reunida por convocação régia....


régio | adj.

Que é próprio do rei; relativo ao rei; real....


regiano | adj. | adj. n. m.

Relativo a José Régio, pseudónimo de José Maria dos Reis Pereira (1901-1969), escritor português, à sua obra ou ao seu estilo (ex.: obra regiana; poema regiano)....


Expressão de Horácio, relativa à morte, que bate indiferentemente à porta dos palácios régios ou das choupanas dos pobres....


reixa | n. f.

Tábua pequena....


púrpura | n. f. | adj. 2 g. n. 2 g.

Conjunto das vestimentas régias, que antigamente eram cor de púrpura....


água-régia | n. f.

Mistura de ácido azótico e ácido clorídrico....


Ave passeriforme (Erythrura regia) da família dos estrildídeos....


Ave passeriforme (Cinnyris regius) da família dos nectariniídeos....



Dúvidas linguísticas



Apesar de ter lido as várias respostas sobre o assunto, ainda me restam duas dúvidas quanto ao hífen: carbo-hidrato ou carboidrato? Uma vez que contra-ataque tem hífen, o correto é escrever contra-indicação em vez de contraindicação?
A aposição prefixal de elementos de composição de palavras começadas por h suscita geralmente dúvidas, devido ao facto de as regras para a manutenção ou elisão do h não serem coerentes nem inequívocas.

Se com alguns elementos de formação o h se mantém (sempre antecedido de hífen, como em anti-higiénico, co-herdeiro ou sobre-humano), com outros, como é o caso de carbo-, a remoção do h é permitida. Sendo assim, e seguindo os critérios da tradição lexicográfica, deverá grafar-se carboidrato e não carbo-hidrato.

Segundo o Acordo Ortográfico de 1945, o elemento de composição contra- apenas se hifeniza quando precede elemento começado por vogal, h, r ou s (ex.: contra-argumento, contra-indicação, contra-harmónico, contra-reforma, contra-senha).

Com a aplicação do novo Acordo Ortográfico de 1990 (ver base II e base XVI), o elemento de composição contra- apenas se hifeniza quando precede elemento começado por h ou por a, a mesma vogal em que termina (ex.: contra-harmónico, contra-argumento), aglutinando-se nos restantes casos, havendo duplicação da consoante quando o elemento seguinte começa por r ou s (ex.: contraindicação, contrarreforma, contrassenha).




Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.

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