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Dicionário Priberam da Língua Portuguesa
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rescrito

rescritorescrito | n. m.
masc. sing. part. pass. de rescreverrescrever
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res·cri·to res·cri·to


(latim rescriptum, -i)
nome masculino

1. Resolução régia por escrito.

2. Decisão do papa sobre dúvidas teológicas em que foi ou não consultado.


res·cre·ver |vê|res·cre·ver |vê|

- ConjugarConjugar

(latim rescribo, -ere)
verbo transitivo

Tornar a escrever. = REESCREVER

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Anagramas

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Dúvidas linguísticas


No seguinte exemplo, o pronome do complemento directo deve vir antes ou depois do verbo?
- Já fizeste o trabalho?
- Sim, acabei de o fazer. / Sim, acabei de fazê-lo.
- Não, ainda tenho de o fazer. / Não, ainda tenho de fazê-lo.
Nas frases indicadas, as locuções verbais acabar de fazer e ter de fazer correspondem a construções em que os verbos acabar e fazer, seguidos da preposição de, são verbos auxiliares. Em geral, em locuções verbais com verbos auxiliares ou semiauxiliares (excepto com os que formam tempos verbais compostos: ex.: tem lido, foi lido), o clítico é colocado depois do verbo principal (ex.: O livro é interessante e posso lê-lo em dois dias; Ele veio visitar-me esta semana), podendo haver, menos consensualmente, colocação do clítico depois do verbo auxiliar ou semiauxiliar (ex.: O livro é interessante e posso-o ler em dois dias; Ele veio-me visitar esta semana). No entanto, quando a construção do verbo auxiliar ou semiauxiliar inclui uma preposição, especialmente de ou por, o pronome clítico pode ocorrer antes ou depois do verbo auxiliar (ex. Sim, acabei de o fazer. / Sim, acabei de fazê-lo), mas não depois do verbo auxiliar (ex. *Sim, acabei-o de fazer; o asterisco indica agramaticalidade).
Esta reflexão aplica-se também à outra frase apresentada (Não, ainda tenho de o fazer. / Não, ainda tenho de fazê-lo), mas nesse caso será ainda possível a opção Não, ainda o tenho de fazer, pois o advérbio ainda tem a propriedade de atracção do clítico (ver os casos referidos nas alíneas a) a j) da resposta posição dos clíticos).




Trabalho na área de educação, mais especificamente com a filosofia Yôga. Sou professor da Universidade de Yôga e estou precisando da vossa ajuda. A palavra Yôga com acento circunflexo encontra-se nos dicionários de Portugal, mas infelizmente não nos brasileiros. Estou falando do Yôga e não da ioga. O primeiro é uma filosofia milenar com mais de 5000 anos, cuja pronúncia correta é com "o" fechado, já o segundo trata-se de uma terapia que surgiu no Rio de Janeiro na década de sessenta. Os dois são totalmente diferentes, porém apenas a ioga, que é muito mais recente, aparece no dicionário. Não seria útil que este dois nomes, de grafia tão semelhante, estivessem no dicionário? Nos dicionários portugueses a palavra Yoga aparece com "y", mas não com acento circunflexo. Entretanto encontramos a palavra sempre no gênero masculino, indicando uma pronúncia com o "o" fechado, diferentemente do Brasil em que temos apenas a Ioga de gênero feminino.
A questão levantada coloca um problema, frequente nos utilizadores e nos dicionários de língua portuguesa, ao nível da adaptação ao português de palavras estrangeiras, nomeadamente ao nível da ortografia e da atribuição de género.

Em termos de definição de conceitos, não haverá maior rigor do que o de especialistas como o utilizador que colocou esta questão, mas o registo lexicográfico em dicionários de língua obedece também aos textos legais (nomeadamente acordos ortográficos e decretos-lei afins). Assim sendo, e em conformidade, em Portugal, com o Acordo Ortográfico de 1945, ou, no Brasil, com a Lei nº 5765, de 18 de Dezembro de 1971 que aprova alterações na ortografia da língua portuguesa ao Formulário Ortográfico de 1943, foi abolido o acento circunflexo que diferencia palavras homógrafas em que uma tem a vogal aberta e outra tem vogal fechada (casos, por exemplo, de acerto (ê) substantivo e acerto (é), do verbo acertar, ou dos substantivos forma (ô) e forma (ó)), salvo algumas raras excepções definidas nesses textos.

A breve exposição acima não tem o intuito de afirmar incorrecta a transcrição yôga a partir do sânscrito, mas apenas de justificar que em muitos casos as opções dos dicionários de língua, quando registam uma palavra que passa a fazer parte da língua portuguesa, ainda que importada ou adaptada de outra língua, tenham de obedecer às regras de boa ortografia da língua, grafando com o i inicial e sem acento circunflexo o o no contexto acima referido, ainda que a fonética desse o seja /ô/.

Parece ter sido esse o caso da maioria dos dicionários e vocabulários consultados (como é o caso do Dicionário Houaiss, do Dicionário Aurélio, do Vocabulário da Academia Brasileira, para o português do Brasil, ou, para o português de Portugal, do DPLP, do Dicionário de Língua Portuguesa da Porto Editora, do Dicionário da Academia das Ciências de Lisboa, do Vocabulário de José Pedro Machado). No entanto, o comentário feito parece ser muito pertinente, pois os dicionários não distinguem nas suas definições, entre as formas ioga /ô/ e ioga /ó/.

O outro problema colocado é relativo ao género da palavra, que é problema recorrente na adaptação de estrangeirismos ao português (e aí há frequentemente divergências entre o português de Portugal e o do Brasil, sendo que em Portugal ioga é mais usual no masculino do que no feminino).

Neste aspecto, os dicionários de língua costumam tentar um equilíbrio entre a informação etimológica disponível e o uso que é feito da palavra pelos seus utilizadores, nomeadamente por analogia com outras palavras (apenas um exemplo de um campo totalmente diferente: disquete é palavra feminina no francês original, sendo feminina também no português de Portugal, mas usualmente masculina no português do Brasil). Os resultados são muitas vezes discutíveis e sujeitos a aperfeiçoamento por especialistas, mas provavelmente a classificação menos polémica seria considerar ioga um substantivo masculino ou feminino.

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Palavra do dia

ser·ru·be·co |é|ser·ru·be·co |é|


(origem duvidosa)
nome masculino

Pano grosseiro de lã, amarelado ou acastanhado, semelhante ao burel. = SERRABECA, SERROBECO, SERRUBECA, SURROBECO, SURROBEQUE

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in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2021, https://dicionario.priberam.org/rescrito [consultado em 25-03-2023]